TEMPERATURA
Nos testes realizados e conforme o gráfico logo abaixo, vale lembrar ao leitor que caso ele pretende fazer uma comparação real, alguns parâmetros devem ser considerados, o principal deles é a temperatura ambiente. Como sabemos se a fonte esquentar ela perde sua eficência. E em nosso teste não usamos a mesma em camêra de simulação de temperatura. Os nossos testes foram elaborados seguindo os mesmos padrões de todas as fontes que por aqui passam. A Temperatura ambiente foi monitorada de forma constante que apresentou-se em média de 23º C.
A Fonte foi utilizada na bancada, com passagem de ar livre e pleno fluxo de ar do ambiente do OverLAB, em outras palavras, não obteve-se respostas do impacto e das diferenças que poderiam ou devem apresentar quando forem utilizadas dentro de um gabinete fechado e com uma passagem de ar ruim.
Os resultados que aparecem após os testes são sempre uma verdadeira incógnita para nosso pessoal e ao nosso analista. Só podemos verdadeiramente nos pronunciarmos após rever e verificar minunciosamente os dados e leitura de várias aferições. Na questão de temperatura, realizamos costumeiramente 2 baterias com intervalos de 1 hora cada. O gráfico acima, vimos que a fonte é ‘gelada’ e que sua dissipação é bem interessante, mesmo possuindo uma pequena furação na lateral, o que o fabricante poderia aumentar e assim permitir um maior fluxo ou passagem de ar. O que iria diminuir ainda mais os resultados e se tornaria muito mais interessante, principalmente quando um usuário for usar esta fonte num HTPC ou num Gabinete fechado.
No geral, ela acabou não superando a expecativa, mas se enquadrou dentro da proposta do fabricante em todos os quesitos até agora analisados e testados.
TESTES DE PICO MÁXIMO E PROTEÇÕES
Este é o momento em que nosso pessoal mais tem receios de fazer, afinal, todos sabemos que caso a fonte não opere ou não entre operacionalmente no seu modo de proteção ativo, nosso hardware pode ir literalmente pro saco preto. Pro espaço sideral. Mas depois que um fabricante nos assegurou, perdemos um pouco o receio do teste e partimos para a mão na massa geral e muito sossego com tranquilidade.
Esta etapa também é muito simples, não possui grande segredo em realizá-las. O teste prático baseia-se primeiramente em testar a proteção Anti-Curto, se ela deixa vazar ou se corta a alimentação na hora, bem como verificar se ela realmente funciona. Neste caso, desta fonte, iremos testar 3 proteções nativas: Anti-Curto, Desarme e Pico Máximo de Watagem.
Para uma melhor compreenssão do leitor e entendimento, montamos os gráficos abaixo, separados pelos testes de Proteção, vejamos:
O resultado acima, procuramos extrair o máximo possível somente das linhas de 12 volts, antes que a fonte acionasse sua proteção interna contra sobre-carga de tensão, o que acabou ocorrendo de fato por volta de 418 watts. O leitor poderá questionar o porque então a fonte é de 500 watts se ela ofereceu nos testes a casa de 418 watts e desarmou. Muito bem, se você acompanhou nossos últimos testes e comentários nas outras páginas, certamente estará mais entendido do assunto. Neste caso, a fonte tem watagem combinada de 500 watts, ela oferece nominalmente e rotulada pelo fabricante da seguinte forma:
A) 384 watts nas 2 linhas de 12v
B)- 160 watts nas linhas de 3.3v e 5v
C)- e 16 watts nas (-) subs
Totalizando sim, os 500 watts rotulados. Porém como queríamos ser mais precisos nos resultados e verificar a estabilidade e temperatura da fonte, usamos apenas a extração isolada das correntes principais, o que ocorreu dentro das normalidades e ainda superou a faixa rotulada, chegando até 418 watts.
No teste de proteção de curto-circuito, a Andyson 500 w B Series respondeu de imediato, e não deixou vazar corrente após a provocação do mesmo na ponta de um dos cabos molex auxiliares. A alimentação foi cessada imediatamente.
Ficamos bem felizes em termos testado uma fonte de entrada, com preço interessante e justo e possuir grandes qualidades que mencionaremos em nossa página final nos comentários e avaliações.