Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Gallup em 2020, sobre a diferença entre resultados de equipes engajadas e não engajadas, com mais de 1,8 milhão de colaboradores, em 230 empresas e em 73 países, identificou que colaboradores engajados vendem 20% a mais, são 17% mais produtivos e apresentam 40% a menos de absenteísmo. Empresas com maior nível médio de engajamento de seus colaboradores geram 21% a mais de lucro . Pensando em ambiente de trabalho, a plataforma Glint divulgou um estudo sobre o tamanho do “desgaste” gerado por pessoas não engajadas. A taxa de atritos desnecessários gerados pelos colaboradores desengajados é, em média, 12 vezes maior, se comparada à gerada pelos colaboradores altamente engajados.
Avaliar que as empresas precisam escolher entre concentrar seus esforços para gerar resultados ou não se preocupar com o engajamento dos colaboradores é uma falsa dicotomia. Uma opção não exclui a outra.
Há um espaço cada vez menor para empresas que creem nesse falso dilema. Uma organização que busca resultados criará estratégias para viabilizar que esses resultados sejam sustentáveis no médio e longo prazo. Isso passa por atrair, desenvolver e manter talentos, bem como, ser capaz de aproveitar o máximo do potencial deles. Não se tem sucesso nesse processo sem engajar seus colaboradores.
Esse “trade off” incorreto “ou resultado ou engajamento” começa pela compreensão errônea do que é engajamento. Segundo um artigo recente da Havard Business Review, The Power of Hidden Teams, “Engajamento é um conjunto de sentimentos que os indivíduos têm por si mesmos, seu trabalho e por seus colegas que os levam a fazer o seu melhor, de forma que se sintam realizados”. Destaca-se que são sentimentos relacionados ao ambiente e as pessoas do trabalho que fazem com que, ao mesmo tempo, o colaborador se empenhe e se sinta realizado. Isso é o que qualquer empresa almeja em relação às pessoas que atuam nela. E um comportamento engajado tem relação direta com os resultados da organização.
Constatada a relevância do engajamento dos seus colaboradores para que uma empresa dê resultados, é necessário medir o quão engajados os colaboradores estão. Há vários modelos de medição de engajamento usados. Boa parte deles se baseiam em um conjunto de questões focadas em sentimentos importantes ligados diretamente ao engajamento: Eu gosto de trabalhar na empresa (satisfação), eu me vejo trabalhando na empresa no futuro (fidelidade), eu sinto orgulho de trabalhar na empresa (orgulho) e eu indicaria um conhecido ou amigo próximo para trabalhar na empresa (referência).
As respostas a essas questões apontam o nível de engajamento dos colaboradores. Além de medir o engajamento, é preciso medir quais as variáveis do clima organizacional mais afetam o engajamento das pessoas numa organização. Análises estatísticas baseadas nessas informações ajudam a compreender o impacto de cada característica do ambiente de trabalho sobre o engajamento dos colaboradores. Assim, são definidas ações para melhoria do nível de engajamento de forma precisa e focada.
Entretanto, é imprescindível que o acompanhamento do engajamento seja contínuo. Segundo a empresa Qualtrics, 77% dos colaboradores querem fornecer feedback para a organização que trabalham, mais que uma vez por ano. A maior parte dos colaboradores gostaria de fornecer feedbacks 4 vezes por ano. Há pesquisas mais simples, diretas e rápidas que se tornaram um grande complemento. Normalmente chamadas de Pulse, elas permitem avaliar com maior frequência a percepção dos colaboradores, acompanhando a rapidez com que as coisas acontecem no mundo e nas empresas, hoje.
Um passo adiante em relação ao tema de monitoramento e melhoria do engajamento tem sido a criação de canais permanentes e de fácil acesso para que os colaboradores possam, espontaneamente, dar um feedback sigiloso para a organização. É comum o uso de aplicativos para agilizar o acesso.
“Nesse momento, há uma grande evolução na relação entre as organizações e as pessoas que atuam nelas. Por outro lado, o ambiente em que as organizações estão inseridas é cada vez mais competitivo e inovador. Não é possível falar em sucesso, sem mencionar talento e engajamento. Em função disso, criamos o Engaja+, um sistema que possibilita o acompanhamento contínuo do engajamento nas organizações”, afirma Sandro Infantini, sócio da Arquitetura Humana, empresa que atua há 30 anos com gestão de pessoas. “Focamos em um sistema fácil de usar e de customizar, embasado nos melhores estudos e conceitos sobre o tema”, completa Sandro.
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