Empresas migrando para a nuvem, compras em shopping centers virtuais e almoxarifado online são algumas das tendências com grande potencial de adesão
Segundo o estudo “Digital Business Research Index”, realizado pela Dell Technologies, o nosso país é o segundo mais maduro tecnologicamente pra impulsionar a transformação digital, atrás apenas da Índia. A pesquisa ouviu 4 mil líderes de negócios em 16 países, incluindo o Brasil, em 12 setores econômicos. Apesar do potencial, muitos gestores ainda enfrentam resistência em implementar processos digitais: quase metade (45%) das companhias pesquisadas globalmente temem que seus negócios se tornem obsoletos em um período de três a cinco anos, e 78% enxergam as startups digitais como ameaça para sua organização.
“Alguns gestores interpretam a transformação digital como uma tendência somente ligada à tecnologia, quando, na verdade, diz respeito à forma como as pessoas interagem com a sua empresa por meio da tecnologia. Qualquer companhia, independentemente do segmento e tamanho, pode se considerar uma empresa de tecnologia, afinal, tem presença nas redes sociais e necessita cada vez mais de softwares para gerenciar processos, pessoas e negócios realizados online. As instituições que ainda vivem à parte disso correm o risco de serem extintas”, explica Rafael Cichini, CEO da JUST, empresa especializada no desenvolvimento de produtos digitais.
Conheça a seguir quatro exemplos que evidenciam o potencial da transformação digital:
Empresas na nuvem
Um dos grandes desafios das empresas hoje é aumentar a competitividade e melhorar a eficiência operacional. Com soluções de computação nuvem, a tecnologia pode ser uma grande aliada para atingir esse objetivo. Muitas empresas têm iniciado a jornada de transformação digital com a migração de seus workloads internos de TI, projetos de Big Data e Machine Learning, e com a adoção de soluções como o G-Suite para trabalhar de forma colaborativa, segura e com mobilidade. “As empresas buscam cada vez mais serviços digitais capazes de maximizar resultados e reduzir custos, com ganho de escala, eficiência operacional e disaster recovery. E, para entrar neste universo, muitas corporações têm optado por apostar nas soluções inovadoras de Google Cloud, que conta milhões de clientes em todo o mundo”, afirma Cláudio Santos, CEO da Santo Digital, que é uma das principais revendas dos aplicativos G-Suite no Brasil.
Shopping centers virtuais
Tendência recente entre os grandes varejistas do e-commerce nacional, os marketplaces permitem que o cliente tenha uma experiência de compra similar à ida a um Shopping Center. Lojas maiores reúnem vitrines dos comércios menores com o objetivo de aumentar a oferta de produtos. “Os principais players aderiram ao modelo porque impulsiona receitas com uma maior disponibilidade de itens a venda, sem necessitar se preocupar com estoque e logística. Já as menores lojas, anunciantes, ganham muito em visibilidade e credibilidade, e o consumidor encontra uma maneira mais fácil de comparar preços”, afirma Mauricio Correa, diretor comercial de marketing do Digital Commerce Group (DCG), detentor das plataformas EZ Commerce, CORE e Octopus, especializada em integração de Marketplaces.
Almoxarifado online
Em uma época de instabilidade econômica, qualquer centavo economizado pode representar uma oportunidade de crescimento no futuro. Pensando nisso, a Nimbi, empresa especializada em supply chain management, desenvolveu soluções que aumentam a produtividade e geram economia aos departamentos de compras das organizações. Sua plataforma é baseada em cloud computing, e inclui todo o processo de busca, homologação, negociação e transação entre empresas. “Com uma plataforma tecnológica, a equipe ganha, mais eficiência, economia de tempo e redução de custos. A tecnologia automatiza alguns processos, mostra fornecedores com preços menores e ajuda na tomada de decisões”, comenta Carlos Henrique Campos, diretor de marketing e vendas da Nimbi.
Gestão de documentos automatizada
Quem nunca desejou transformar uma sala cheia de documentos em um setor produtivo, ou quis diminuir o tempo perdido para localizar um dado no arquivo morto? Com o objetivo de gerar economia e otimizar processos nas companhias, a Access, segunda maior empresa do mundo no segmento de gestão de documentos e informações, atua com soluções voltadas para a necessidade de organização de arquivos. “Nossos serviços são capazes de gerar economia para auxiliar as empresas a driblarem este momento de crise e a explorar a gestão documental para implantar uma melhora significativa no manuseio da informação/documentos, com a total garantia de excelência na prestação de serviços”, afirma Inon Neves, vice-presidente da Access no Brasil.
Fonte: www.dino.com.br
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