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Imprensa independente dá voz a comunidades no Maranhão

por admin

Um buraco na rua, casas que alagam, fornecimento de energia elétrica insuficiente, ausência de coleta de lixo, não faltam exemplos de situações cotidianas reportadas por moradores de todo país. Além dos governos municipais e estaduais, muitas vezes, os cidadãos encontram na imprensa um local para escoar sua indignação.

Sendo assim, não é incomum que situações tenham uma resolução acelerada após serem divulgadas ou até mesmo denunciadas por meio de reportagens e artigos na imprensa. A expansão do alcance da crítica, dessa maneira, muitas vezes, pode ser o componente que falta para a correção de uma falha ou descaso.

No entanto, o tamanho do veículo e as conexões de seus donos acabam interferindo e, até mesmo impedindo, esse processo de ser realizado. É o que acredita David Carvalho, sócio-diretor do Grupo Mais Maranhão, formado pelos veículos Imperatriz Online, SLZ Online e Jornal Mais Maranhão. “O cidadão brasileiro tem direito à comunicação. Isso é constitucional”, pontua.

David Carvalho atua no estado nordestino chefiando um coletivo de veículos de imprensa independente. Este grupo emprega 30 profissionais e está ativo desde 2016. “Nossa proposta, sem amarras políticas, é dar voz à comunidade em todos os seus anseios. Sendo independentes, desenvolvemos o formato que se adequa à realidade da nossa gente e conseguimos abordar as mais diversas faces da sociedade, mas sempre prezando pelo direito ao contraditório”, afirma.

Justiça social

Para David Carvalho, o jornalismo independente tem como uma de suas missões a de contribuir para uma sociedade mais justa e menos desigual. “O fato de não termos amarras políticas e nem existir um ‘dono da nossa concessão’, nos dá liberdade para abrir espaço para a comunidade, seja em questões do dia a dia ou denúncias mais graves. Quando buscamos o outro lado para responder, muitos casos são até solucionados.”

O jornalismo de qualidade exige recursos e seu modelo independente acaba por encontrar mais barreiras para realizar o trabalho, uma vez que geralmente esses veículos não são a primeira escolha de grandes anunciantes e alvos de perseguições políticas. Uma das opções encontradas é o financiamento de empresas locais e  assinaturas mensais na internet. 

Vale ressaltar que independência não é sinônimo de amadorismo, e que os profissionais envolvidos nesse modelo de comunicação devem estar habilitados para a função. “Mesmo trabalhando de forma independente, seguimos o código de ética do jornalismo brasileiro e nossa equipe segue as normas nacionais na contratação de pessoal: jornalistas formados e estudantes de jornalismo formam nosso time com atuação em todo o estado do Maranhão”, completa David Carvalho.

Para saber mais, basta acessar: https://slz.online, https://imperatriz.online, https://maismaranhao.com.br

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