Com 484,3 mil toneladas de cargas movimentadas em novembro, o Porto de Imbituba, em Santa Catarina; fechou o penúltimo mês de 2020 com alta de 12,4% no volume de produtos transportados.
Levando em conta a comparação com o mesmo período do ano passado, quando 430,7 mil toneladas foram embarcadas. Desse total, aproximadamente 46,4% corresponderam às importações, por volta de 41,6% às exportações e cerca de 12% representaram a cabotagem de contêineres.
Os bons resultados obtidos tiveram como ponto-chave a variedade de mercadorias movimentadas, como: contêineres, celulose, minério de ferro, comidas em bags, ureia, malte, guindaste e coques de petróleo. Dentre os produtos de destaque sobressaem o milho, com 153% de aumento, e o saldo, com alta de 107,4% no transporte.
Já a respeito da movimentação acumulada de janeiro a novembro; os números deste ano estão apenas 0,8% abaixo do registrado no mesmo intervalo de tempo em 2019. Entretanto, as perspectivas para dezembro apontam novo crescimento e um recorde histórico para o Porto de Imbituba; deixando para trás as 5,7 milhões de toneladas embarcadas no último ano.
Somente em 2020, o terminal chegou a bater dois recordes mensais; alcançados nos meses de junho e setembro, com 602,3 mil e 602,7 mil toneladas transportadas, respectivamente. Também neste ano foi registrada a maior operação de cargas em uma única embarcação: 119,7 mil toneladas.
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Crescimento em Porto Seco de Foz
Considerado a maior estação aduaneira de transporte de cargas na América Latina, o Porto Seco de Foz; no estado do Paraná, registrou, em outubro, a maior movimentação nos últimos quatro anos. Durante o período foram 18 mil embarcações liberadas no terminal. Somente em 2020, foram cerca de 135 mil veículos de carga despachados, quase quatro mil a mais do que em 2019.
Outros portos do Paraná
Seguindo o crescimento de Imbituba e Porto Seco de Foz, outros dois terminais de cargas paranaenses; a saber em Antonina e Paranaguá, bateram o recorde histórico anual de movimentação de cargas, transportando 53,3 milhões de toneladas. Somente em novembro, foram 4,4 milhões de toneladas de mercadorias transportadas nos dois portos.
De toda a movimentação realizada nos dez primeiros meses do ano em ambos os terminais, por volta de 65%, 38,1 milhões de toneladas, correspondem à exportação de produtos, aproximadamente 13% a mais do que em 2019 no mesmo período. Somente os granéis sólidos representaram cerca de 32,5 milhões de toneladas das cargas exportadas.
Números positivos na pandemia
Todos os resultados apresentados mostram um cenário bastante animador para o setor de cargas portuárias; com o crescimento mesmo durante um ano completamente afetado pela crise causada pela pandemia de covid-19. É importante frisar que toda a movimentação de produtos pelo país se deve ao trabalho árduo das empresas de transporte, equipamentos, modais e demais negócios relacionados.
Para que tudo isso ocorra de forma ágil e segura, as transportadoras contam com equipamentos específicos para a realização dessas atividades, dentre elas; as cintas de amarração de carga, responsáveis por garantir a segurança no processo de deslocação de mercadorias.
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