Segundo uma pesquisa feita pelo Hay Group em parceria com a Universidade de Harvard, entre os 95 mil líderes de 49 países, cerca de 50% criam climas desmotivadores e 19% deles promovem locais de trabalho de alto desempenho. No Brasil, onde foram entrevistados mais de três mil gestores, 63% criam um clima desmotivador e 12% criam climas motivadores.
A partir disso, é possível ver suas principais nuances. Uma liderança eficiente em meio a uma crise, por exemplo, se concentra em três áreas: capacidade adaptativa, resiliência e confiança. Independentemente da atividade em questão, as três são o que ajudam a sustentar um alto, e até heroico, desempenho dos times e da empresa como um todo. Assim como encontrar uma agulha num palheiro, é difícil encontrar perspectivas positivas em um momento de crise. No entanto, para um líder nato essa atitude não é tão complexa. Esse profissional é capaz de imergir no problema, de compreendê-lo e de enxergar formas de transformá-lo em uma oportunidade.
Para Lucas Scapini, diretor comercial do Grupo Scapini, a postura de um líder é fundamental. “Um líder em um cenário de crise deve de se manter equilibrado e proativo, motivando seus profissionais de equipe”, aponta.
Um dos papeis fundamentais da liderança é a disposição a ser tolerante com ideias, opiniões, crenças, valores e princípios de diversas pessoas. Cabe ao líder incentivar e coordenar sua equipe, aplicando de forma eficaz suas habilidades individuais e em grupo, seus conhecimentos e suas experiências, inspirando e motivando outras pessoas a alcançarem suas metas.
Algumas situações vão afetar a todos e estão além do controle de uma empresa única. Com isso, devemos ter mente que a liderança humanizada é a melhor opção. Devemos, sobretudo, pensar e agir como equipe, nos colocando à disposição para ouvir e buscar soluções que privilegiem o todo, elevando assim a qualidade do grupo. “Uma boa gestão tem um impacto extremamente positivo”, completa Lucas.