Segundo dados da Confederação Nacional de Transportes, 61,1% de toda a carga transportada no Brasil usou o sistema modal rodoviário, 21,0% passaram por ferrovias, 14% pelas hidrovias e terminais portuários fluviais e marítimos, e apenas 0,4% por via aérea. O Brasil ocupa hoje a distante 54ª posição no ranking de performance em logística.
No transporte, é necessário entender que seu papel vai muito além do manuseio de carga. O segmento lida com o planejamento, execução e controle das tarefas, movimentando e armazenando de maneira eficiente. Atrelada à tecnologia, é um movimento-chave para o planejamento estratégico e a competitividade da empresa, além de controlar todos os processos dentro e fora do setor.
Entretanto, o mercado enfrenta alguns desafios, como a concentração no modal rodoviário, a falta de profissionais, o frete, a ausência de segurança no transporte de cargas e a terceirização dos serviços logísticos, trazendo certa insegurança para os profissionais da área.
Para o diretor comercial do Grupo Scapini, Lucas Scapini, o tradicionalismo empresarial é uma barreira para a implementação da tecnologia nos processos. “Um dos principais desafios do setor do transporte são empresas que possuem certas culturas tradicionais, e não conseguem ver o movimento tecnológico que acontece nas instituições”, aponta.
Outro ponto destacado pelo empresário, é o foco no mercado. “As empresas devem estar atentas às tendências de mercado. Isso permitirá a realização de todos os processos necessários para o aumento da produtividade e economia de recursos”, conta.
Apesar dos inúmeros desafios do segmento, os gestores buscam constantemente coordenar os processos logísticos para que as funções de suprimento, armazenamento, produção e distribuição funcionem de maneira integrada.
Na visão de Lucas, esse papel é fundamental. “O empresário do transporte, por ser um segmento muito complexo, possui uma habilidade gigantesca tornando-se um gestor mais completo”, finaliza.