Ciente do momento delicado enfrentado por seus clientes durante a pandemia, a W12 deixou as vendas de lado e traçou uma estratégia de apoio às mais de 4 mil academias de ginástica que utilizam seus serviços. Líder de mercado de gestão fitness, a empresa colocou toda sua força de trabalho para pensar em soluções que minimizassem os efeitos da crise. O setor foi um dos mais impactados pelo isolamento – pesquisa feita pela própria empresa apontou que o índice de fechamento de academias nos meses de abril e maio foi três vezes maior que o verificado no ano passado e que as demissões podem atingir 100 mil pessoas até o fim do ano.
A primeira ação veio em março. Assim que o Brasil parou por conta do isolamento e milhares de academias foram obrigadas a fechar suas portas, a W12 disponibilizou (sem custos) mais de 350 aulas e treinos on-line para permitir que o setor não sucumbisse. A empresa também aperfeiçoou a plataforma EVO, utilizada por milhares de academias no País, com funcionalidades específicas para as necessidades dos gestores no período de quarentena. O software passou a priorizar serviços mobile e recebeu funcionalidades para melhorar o controle dos planos e das finanças.
Para dar suporte teórico aos clientes, a empresa organizou webinares e disponibilizou conteúdos sobre gestão de crise, relacionamento com o cliente e medidas do governo que impactavam o negócio. Até materiais gráficos, prontos para serem personalizados e utilizados, foram entregues às academias.
“Em cada fase da pandemia, levantamos quais as maiores dificuldades dos clientes para oferecer a consultoria sobre o tema exato”, explica Peter Thomas, head de operações da W12. “Também trouxemos grandes nomes para falar ao público. Fizemos lives, por exemplo, com Gustavo Borges, medalhista olímpico e presidente da ACAD [Associação Brasileira das Academias] e até com um desembargador trabalhista, que tirou dúvidas sobre medidas provisórias, suspensões, lay-off e outros temas de interesse dos empregadores”.
A postura da empresa evitou que centenas de academias fechassem definitivamente as portas e fez com que outras tantas sentissem menos o impacto da crise. “A atuação da W12 foi fundamental para permitir que a gente se reerguesse. Não fosse pelas vendas online e pelo suporte quase 24 horas por dia que a empresa nos deu, não teríamos nos recuperado nesse momento complicado”, diz Gisele Faria, do Ego Studio, de Ponta Grossa, Paraná.
Banco de talentos
A mais nova investida da empresa é a criação de um banco de talentos para ajudar a recolocação de quem perdeu o emprego durante a pandemia. Por meio de uma plataforma criada pela empresa e batizada de EVO Talent é possível indicar profissionais do mercado que tiveram que ser desligados devido à crise.
Conforme a aceitação da proposta e o número de indicações recebidas, o banco de talentos poderá ser expandido e ficar aberto para todo o mercado, inclusive para a concorrência. “Esse foi mais um passo que em direção ao nosso foco na causa de servir a comunidade e transformar o mundo em um lugar mais ativo, feliz e saudável”, diz Peter.
A ideia nasceu em conversas com clientes que, sem alternativa, precisaram demitir. “Muitos gestores tiveram que tomar a dura decisão de desligar profissionais de extrema competência e com muito tempo de empresa”, diz. “Queremos ajudar essas pessoas a se recolocarem no mercado. Nossa ideia é manter estes talentos no nosso segmento. Para nós, é interessante contar com colaboradores que já estão habituados à gestão das academias e demais negócios de fitness.
Para Paulo Akiau, presidente da W12, demitir é uma das decisões mais difíceis na vida de um empresário. “Por isso, queremos fazer essa corrente do bem para ajudar muitas pessoas que perderam seus empregos a se recolocarem no mercado.”
A ideia é que as próprias empresas que precisaram dispensar funcionários possam indicá-los para o banco de dados. Para isso, basta preencher um formulário no link https://softwareevo.w12.com.br/talent/.
Website: https://softwareevo.w12.com.br/sistema-evo/