Comprometer o orçamento financeiro pessoal é um problema grave que pode gerar uma série de consequências no âmbito privado. Os reflexos de um descontrole financeiro na vida pessoal não estão restringidos à própria dificuldade financeira em ter que quitar dívidas. A complicação também pode resultar em consequências na saúde da pessoa.
Crises de ansiedade e problemas como estresse constante e depressão são comuns entre indivíduos com dificuldades financeiras. Há algumas características básicas de comportamento que se repetem na vida de quem está com problemas financeiros e é muito importante entender quais são esses aspectos para não cometer o mesmo erro.
Não é fácil reverter o cenário e voltar a ter total controle sobre os gastos e o orçamento. É preciso que novos padrões de consumo sejam adotados, negociações podem ser realizadas, além de priorizar algumas dívidas em detrimento de outras, entre outras ações.
Quais são os erros mais comuns de quem perde o controle do orçamento?
Um dos principais erros é não fazer um planejamento financeiro adequado. Ou seja, não projetar a forma como o dinheiro será despendido e quanto dele já encontra-se comprometido com gastos obrigatórios, não saber qual fatia da renda mensal pode ser usada para consumo não obrigatório, bem como não definir uma parte do orçamento para ser poupada. Tudo isso compõe um bom planejamento financeiro e não ter respostas para esses tópicos é um sinal de que as coisas não vão bem financeiramente.
Outro detalhe importante, e que parece insignificante, mas no final do mês torna-se o principal vilão do orçamento mensal são os pequenos gastos. Não levá-los em consideração é um erro e tanto. A princípio não parece que influenciam tanto no orçamento, mas à medida que o tempo passa o resultado é um consumo considerável com valores pequenos por compra.
É essencial saber exatamente como cada centavo do orçamento mensal é gasto. Por isso, não conhecer as despesas pessoais e como são realizadas ao longo do mês é outro erro recorrente entre quem tem dificuldade de economizar. Se a pessoa não é capaz de mapear os gastos mensais, também não será capaz de controlar o orçamento.
Fazer compras a prazo é algo bastante comum hoje em dia, no entanto, pode ser uma fonte do descontrole financeiro. Esse tipo de transação acaba fazendo com que o poder de consumo seja aumentado artificialmente e a principal consequência é que a renda mensal estará comprometida antes mesmo de chegar nas mãos do consumidor.
Gastar mais do que recebe é outro erro básico, porém, bastante comum. A matemática é simples, se as receitas que estão entrando (orçamento mensal) são menores que as receitas que estão saindo (gastos) não será possível fechar a conta no final do mês.
Não podem ficar de fora dois erros recorrentes que causam problemas no orçamento: o uso constante do cartão de crédito, além do consumo por impulso. O cartão de crédito também é responsável pela ilusão de um maior poder de consumo e as compras por impulso representam um grande desafio para quem busca um nível de educação financeira melhor.
Por fim, não é possível deixar de citar a reserva financeira. Separar um pouco da renda mensal é fundamental para casos de emergências e cenários que não podem ser previstos ou estimados. Não ter uma reserva de emergência é um erro grave e pode ser um fator importante para o descontrole do orçamento mensal quando um cenário adverso surgir.
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