Uma das áreas que foi obrigada a se adaptar mais rapidamente ao momento atual da pandemia do novo Coronavírus é a de gestão de pessoas. Para evitar a propagação da doença, as empresas transferiram, quando possível, suas operações para um modelo de trabalho remoto a uma taxa e escala que nunca experimentaram. Como a colaboração presencial foi substituída por caixas de e-mail lotadas e inúmeras videoconferências, os profissionais de RH têm um desafio ainda maior diante de uma situação nunca antes vivida.
O home office, que já era uma tendência, ganhou totalmente o seu espaço e acelerou a prática do modelo. Segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise Covid-19, da Fundação Instituto de Administração (FIA), 46% das empresas adotaram o trabalho em casa e 67% delas tiveram problemas na adaptação para esse modelo, principalmente com a comunicação e comportamentos dos funcionários em ambientes virtuais.
Tecnologia como aliada
Mas, apesar desses contratempos e da rápida adaptação forçada, 50% das empresas disseram que a experiência com o teletrabalho superou as expectativas e 44% afirmam que o resultado ficou dentro do esperado. Esse contexto já está fazendo com que o home office e o modelo de trabalho híbrido – que mescla a atuação no ambiente físico e em casa, levando as pessoas a irem menos dias ao escritório – sejam as apostas de grande parte das empresas, com 85% delas afirmando que vão optar por esse sistema de atuação segundo pesquisa da Associação Nacional para Economia Empresarial (NABE). As companhias agora precisam se atualizar e investir na tecnologia para atender tanto às próprias necessidades e expectativas quanto às de colaboradores e clientes.
“Trabalhar em casa mais frequentemente também demandará o uso de novos hardwares e softwares e o desaparecimento de outros. Com isso, as empresas terão que investir mais em tecnologias que permitam aos trabalhadores replicar a experiência de estar no mesmo espaço físico, além de monitorar e auxiliar seus colaboradores”, afirma Gustavo Godoy, CFO da Ahgora.
Para esse apoio são necessários alguns serviços e produtos, que funcionam tanto para a operação presencial quanto à distância. Entre eles estão o PontoWeb, que elimina os processos manuais no RH: o software permite a gestão de jornada de trabalho em tempo real, o monitoramento do cumprimento de horários, férias e afastamentos. Gera relatórios on-line com cálculos automáticos de banco de horas, horas extras, absenteísmo e mais, facilitando o trabalho do RH. “Além disso, o colaborador tem benefícios também, é uma via dupla, já que a possibilidade de o profissional ter acesso aos seus dados traz transparência na relação trabalhista e contribui com o acompanhamento da jornada de trabalho. No My Ahgora, ele pode visualizar suas informações de onde estiver: saldo de banco de horas, espelho detalhado, ajustar o ponto e visualizar o holerite on-line, por exemplo. Tudo isso reduz a burocracia e aumenta a autonomia do profissional, produtividade e satisfação”, aponta Godoy.
Outro ponto a ser destacado é a possibilidade de controle de ponto via reconhecimento facial, pelo celular ou tablet – com informações enviadas instantaneamente, a funcionalidade é a bola da vez, já que os colaboradores estão em suas casas devido ao distanciamento social. O Multi tem tudo isso e ainda pode operar off-line, armazenando as informações na nuvem.
Trabalho a mil
Uma preocupação do setor de gestão de pessoas é também a estafa pelo trabalho, onde muitos acabam deixando de fazer pausas para almoço ou indo muito além do horário no expediente. Uma nova pesquisa realizada durante a pandemia mostra que as pessoas em home office no Reino Unido, Áustria, Canadá e Estados Unidos estão trabalhando por mais horas do que antes. A NordVPN Teams, apontou em seu estudo que, em média, houve um aumento de 2,5 horas com relação a antes das medidas de isolamento social. “Uma maneira diminuir essas cargas horárias de sobretrabalho é com a adoção de ‘catracas virtuais’, como o SmartGate” diz Godoy. “O sistema permite que os gestores configurem os períodos de acesso dos colaboradores ao trabalho previamente, o que facilita a gestão da jornada. Ao final do turno, ele ‘convida’ o colaborador a bater o ponto e interromper a sequência de trabalho, evitando o acúmulo de horas extras”, completa o CFO da Ahgora.
Esta crise tem apresentado ao setor uma oportunidade de investir em mais tecnologia, e enfatizou ainda mais o foco na inovação para sobreviver e prosperar. As empresas passaram a ter um maior comprometimento com a qualidade de vida durante esses tempos difíceis. Encontrar um equilíbrio neste momento será a chave para efetivamente forjar um caminho de sucesso para o futuro do trabalho.
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