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Até 2050, Brasil deve se consolidar como a 5ª maior economia do mundo

por Paulo Fernandes Maciel
Imagem Brasil economia

Até 2050, o mundo provavelmente terá passado por mudanças drásticas, e a economia global deve ser muito diferente da de hoje.

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Um relatório divulgado pela PwC indica quais serão as maiores e mais poderosas economias do mundo daqui a 33 anos. O levantamento, com o título “Olhando a longo prazo: como a ordem econômica global terá mudado até 2050?, estimou como será o ranking mundial em 2050. Para fazer a lista, a PwC usou projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país, considerando a Paridade de Poder de Compra (PPC).
A PPC é um método usado em macroeconomia para determinar e comparar a produtividade de cada economia e os padrões de vida em países diferentes ao longo de um determinado período.
Com exceção dos Estados Unidos, as economias mais fortes atualmente, como Japão e Alemanha, terão recuado nos rankings globais até 2050, sendo substituídas por países como Índia e Indonésia, atualmente chamados de mercados emergentes.
Outra descoberta importante do estudo: a economia mundial pode dobrar de tamanho nos próximos 33 anos, superando o crescimento da população, “por causa dos ganhos de produtividade impulsionados pela tecnologia”. Além disso, a economia de sete países emergentes (Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Rússia e Turquia) pode crescer a um ritmo duas vezes maior do que as sete economias mais avançadas (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Reino Unido).
O Brasil, segundo o estudo, deve subir duas posições no ranking, alcançando o posto de 5ª maior economia do mundo em 2050. Contudo, antes de subir, o país deve cair uma posição, para 8º lugar em 2030. O PIB, em PPC, deve alcançar US$ 7,540 trilhões em 2050 frente a US$ 3,135 trilhões em 2016. A média de crescimento esperada para o Brasil pela PwC é de 1,5% ao ano entre 2016 e 2020, de 2,9% por ano entre 2021 e 2040, e de 2,5% de 2041 a 2050.
Veja a lista de quais serão as maiores economias do mundo em 2050. Entre parênteses, a posição que cada país ocupava em 2016:
32. Holanda — US$ 1,496 trilhão (26)
31. Colômbia — US$ 2,074 trilhões (30)
30. Polônia — US$ 2,103 trilhões (23)
29. Argentina — US$ 2,365 trilhões (25)
28. Austrália — US$ 2,564 trilhões (19)
27. África do Sul — US$ 2,570 trilhões (29)
26. Espanha — US$ 2,732 trilhões (16)
25. Tailândia — US$ 2,782 trilhões (20)
24. Malásia — US$ 2,815 trilhões (27)
23. Bangladesh — US$ 3,064 trilhões (31)
22. Canadá — US$ 3,1 trilhões (17)
21. Itália — US$ 3,115 trilhões (12)
20. Vietnã — US$ 3,176 trilhões (32)
19. Filipinas — US$ 3,334 trilhões (28)
18. Coreia do Sul — US$ 3,539 trilhões (13)
17. Irã — US$ 3,900 trilhões (18)
16. Paquistão — US$ 4,236 trilhões (24)
15. Egito — US$ 4,333 trilhões (21)
14. Nigéria — US$ 4,348 trilhões (22)
13. Arábia Saudita — US$ 4,694 trilhões (15)
12. França — US$ 4,705 trilhões (10)
11. Turquia — US$ 5,184 trilhões (14)
10. Reino Unido— US$ 5,369 trilhões (9)
9. Alemanha — US$ 6,138 trilhões (5)
8. Japão — US$ 6,779 trilhões (4)
7. México — US$ 6,863 trilhões (11)
6. Rússia — US$ 7,131 trilhões (6)
5. Brasil — US$ 7,540 trilhões (7)
4. Indonésia — US$ 10,502 trilhões (8)
3. Estados Unidos— US$ 34,102 trilhões (2)
2. Índia — US$ 44,128 trilhões (3)
1. China — US$ 58,499 trilhões (1)

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