Uma notícia irreverente que arremete diretamente as cenas de filmes de ficção científica da década de 90… mas pelas publicações que percorreram o mundo nestes últimos dias, toda a teoria e ficção utilizada nos filmes serviram de start dos projetos e desenvolvimentos por cientistas japoneses na busca da realidade.
A mais recente criação não somente inovatória e inédita mundialmente trata-se de uma pequenino plaquinha de quartzo. O grande e potente fabricante Hitachi anunciou globalmente ter desenvolvido um método para guardar grandes quantidades de dados em uma placa de quartzo que pode armazenar dados por milhões de anos, sem deteriorar e suportar mais de 1.000º C sem perder sua fiabilidade nas informações.
Em comparação, um HD de um computador tem duração, em média, de 8 ou 10 anos.Um pendrive ou memórias Flash duram entre 15 e 30 anos sem perder os arquivos armazenados. De acordo com a empresa as informações binárias, que são lidas pelos computadores, ficam armazenadas em placas de quartzo.
O funcionamento é um tanto quanto simples aos olhos leigos, mas consiste em um laser que grava pequenos pontos na peça que podem ser lidos pela máquina e interpretados como dados.
“O volume de dados que criamos hoje está explodindo, mas não pensamos em meios de guardá-las para as próximas gerações. Estamos guardando nossas informações do mesmo modo desde a Idade da Pedra“, disse Kazuyoshi Torii, pesquisador da Hitachi.
A placa aguenta temperaturas de mais de 1 mil graus Celsius por duas horas sem perder a informação armazenada ou sequer apresentar qualquer falha na leitura.
A peça armazena 40 MB de dados por polegada, o que permite criar uma placa de tamanho suficiente para guardar grandes quantidades de informação. Um disco rígido normal atual pode armazenar 1 terabit de informação por polegada.
Não foram revelados maiores detalhes, e os cientistas devenvolvem a tecnologia a 7 chaves, passando por rigoroso sistema de acesso a sala de controle e ao projeto em estudo e criação. Estima-se que a placa de quartzo esteja disponível para utilização militar já em 2013.