Já passou longas semanas desde que colocamos as mãos na placa topo de linha da GIGABYTE para a plataforma dos novos processadores de 4ª Geração Core Intel, o aclamado HASWELL. Desde então só tivemos alegrias e podemos categoricamente afirmar que esta placa é uma espécie de forma bruta da matéria que parece resistir ao tempo, às duras penas dos transportes que foi submetida e principalmente a mais de 30 apresentações nas últimas semanas em diversos Estados e cidades do Brasil.
GIGABYTE Z87 OC-Force: pode passar o tempo, pode vir tempestade e furacão; e a placa continuará firme e forte ! Uma placa quase indestrutível para todo o tipo de uso.
Eu particularmente, tenho que ser réu confesso, estava bastante desacreditado com as placas-mãe atuais, que viram e mexe pipocam ou dão crash bug na UEFI BIOS. Outras em algumas sessões de overclock extremo simplesmente morrem do nada depois de serem submetidas ao subzero.
Toda esta minha crença caiu por terra ao usar a nova GIGABYTE Z87X OC-Force durante mais de 90 dias. Me fez muito mesmo recordar uma velha mobo que passou pelo OverLAB e que durou impressionantes 10 sessões de nitrogênio líquido e foi abusada ao extremo, inclusive sendo literalmente lavada com água e sabão por diversas vezes: então a falecida GA-870A-UD3, uma das melhores e mais fortes placas que já usamos em todo este tempo em termos de durabilidade e resistência. Isso até então conhecer esta placa que estamos ainda preparando um review técnico, mas nada melhor do que apresentar inicialmente minhas impressões e o comportamento nas mais diversas situações de uso ao longo do tempo.
A placa suportou os testes mais diversos e reais que se poderiam obter nos melhores laboratórios do mundo, ou ainda, passou por situações inusitadas que poderiam colocar o projeto no ‘Xeque-mate’. Mas não, por onde e como ela passou, eu poderia afirmar quase que em concordância total na questão da resitência física que a placa é praticamente indestrutível. Se acha que estou exagerando? Não é sua culpa, se lê-se algo a respeito ficaria titubeado nas ideias e pensamentos a respeito disso, mas vejamos o que a Z87X OC-Force passou nestes meses de duras penas em nossas mãos:
- 22 sessões de RAIO-X nos desregulados e encardidos aparelhos dos Aeroportos do Brasil
- 54 montagens e desmontagens (tudo do zero mesmo)
- queda de um copinho de plástico com café na região do chipset e 3 slot PCI-e
- curto-circuito fechado na tomada de energia em uma apresentação, causada pela rede elétrica física do local
- queda do bag do avião na viagem para Fortaleza
- suportou duramente o porta-malas pelas estradas brasileiras em mais de 2.800Km percorridos por chão
- aguentou mais de 6.000km de viagem aérea e levada em mochila como bagagem de mão
- isso sem falar nos milhares de ‘dedos com olhos’ daqueles mais interessados presentes nas atividades in lócuo
Este artigo, tem o objetivo de levar aos consumidores fatos reais e de acontecimentos marcados por diversos momentos que certamente se fosse outra placa-mãe, seriam totalmente catastróficos.
[box type=”note” ]Não recomenda-se a leitura deste artigo para pessoas que tem problemas cardíacos ou são fracas. Caso o faça, continue lendo por sua própria conta, risco e perigo de rir e Chorar ![/box]
O Começo…
Recebemos a Z87X OC-Force por volta de junho deste ano e diretamente das asas voadoras de Taiwan, ou seja, ela já veio por avião e passou por um pré-teste de quase 50 horas entre um aeroporto e outro e o desce e sobe nas conexões. Vindo apenas e tão somente embalada na sua caixa original e sem nenhum outro tipo de acomodação a não ser a sua caixa.
Inicialmente ela foi montada em 2 gabinetes para uma palestra de casemod realizada em São Paulo neste mesmo mês de junho. Após ela passeou para a Faculdade de Campinas POLICAMP em outro gabinete, desta vez num belo Fractal Design DEFINE RA todo branco e já ‘modado’.
Voltando para o OverLAB ficou encostada por alguns dias sem receber nenhum tipo de ‘atenção ou carinho’. Mal ‘ela’ sabia, a sua tortura e o estresse estavam ainda por vir em forma de tormenta atrás de tormentas.
Me perdoem a indiscrição, não quero parecer apelativo ou um cara cheio de delongas, mas a placa realmente me impressionou neste tempo que está em uso. Ao longo de 2011 fizemos o mesmo Tour pela INTEL e áquela época vale salientar que tivemos que trocar de placa-mãe por 3 vezes, por não ter suportado os problemas aos quais são de certa forma idênticos e semelhantes aos que a Z87X OC-Force passou neste Tour de 2013. Aliás se me permitem … a OC-Force passou por tudo o que ‘NUNCA se DEVE FAZER’ ! Derrubaram até mesmo um copo de café com ela em funcionamento e no meio da palestra (sim… fui eu quem derrubei, mas por culpa de um amigo orelhinha que me empurrou sem querer querendo…)
Mas vamos seguindo as narrativas deste impressionante e verdadeiro teste não somente de resistência como principalmente um verdadeiro e singular overview da placa no seu modo de uso. Depois deste momento inicial, outras aventuras vieram e desta vez bastante avassaladoras… acompanhem !
As Apresentações…
Quase de Norte a Sul do Brasil ! Ao total foram quase 10.000 Km percorridos entre deslocamentos aéreos e terrestres, sendo que muitas vezes a placa não estava sendo devidamente ‘tratada’.
Logo em nossa primeira viagem por terra, a cidade de Uberlândia (e todos sabem como é ruim e esburacadinha esta estradinha de Minas- até SP vai de boa, mas depois que passa a fronteira de Estado, ‘vixi maria’) tivemos um pequeno contra-tempo na abertura do porta malas. Ao abrir e fechar o mesmo e com a Banchetto montada e todo o hardware já instalado, as abas laterais da tampa traseira bateram em cima das mangueiras do watercooler, forçando todo o soquete por mais de 3 horas. Pois somente conseguimos ver que isso tinha acontecido quando chegamos no Hotel em Uberlândia. Por sorte não chegou a quebrar nenhum componente ou dissipador da placa.
E lá foi ela, valente e totalmente funcional ! Porém com as mangueiras tortas e marcadas por um enorme vinco todo zoado no meio delas. Quando voltamos ao OverLAB aproveitei para refazer o circuito e trocar as mangueiras por uma transparente e também trocar o coolant do Watecooler da INTEL. Este seria o presságio do que viria acontecer ?
Café na placa-mãe?
Em outras apresentações, a que mais me deixou com o coração na ‘guela’ e realmente de perder a voz em meio ao microfone, aconteceu em meio ao restaurante Padovanno no Rio de Janeiro. Onde tranquilamente ou quase, eu degustava um ótimo cafézinho tirado na hora quando um convidado presente acabou se empolgando mais do que deveria e me empurrou ladeira abaixo frente a máquina para conseguir uma foto para o seu Facebook ! Que desespero, eu não sabia se ria, chorava ou se corria para puxar o fio da tomada. Mas não deu tempo de nada. Caracassss… que situação mais explosiva viu, eu chorei amargo por dentro e depois ri alto ! Ali, tudo em funcionamento e a plataforma a todo ‘vapor’ sendo usada para jogos e demonstração, e o bendito copinho que salta inexplicávelmente com uma força tamanha que chegou a voar café até mesmo no projetor que estava a 2 metros de distância da OC-Force.
e a OC-Force continuo firme e forte…
Impressionantemente, mesmo dando as tradicionais travadas e crashs de BIOS no momento a placa permaneceu ligadona ! E em 220volts eim – força total. A única coisa que fiz foi desligar por uns instantes e ‘tentar secar’ o bendito café que caiu entre o 3º slot PCI-e e o chipset (bem ali, ecaaa… tudo embaixo do dissipador) ! Sequei rapidamente com guardanapo de papel. Após 5 ou 7 minutos, força total novamente e foi assim até o fim da atividade por volta das 22 horas.
Fora este ‘sustão’ como se fosse um marinheiro de primeira viagem, outros ainda aconteceram. É… pois é… como meu irmão Giancarlo costuma falar né?
Mochila CM-Storm arrebentou pelo peso e caiu do BAG dentro do avião
além da vergonha um tremendo ‘mico’…
Muito mais que ‘ultra durável’ !
Se notar nas fotos, a OC-Force não estava protegida por plástico bolha. Depois que fiquei pensando, ao invés disso embrulhei os acrílicos e o radiador e a placa-mãe acabei colocando dentro de uma sacolinha de ‘sapatos’. Depois coloquei dentro da mochila CM-Storm e levei tudo na bagagem de mão…pelo menos tentei…KKkkk
O Mico dentro do Airbus 195 da Azul com destino a Goiânia foi fenomal, a tal mochila estourou no exato momento que acomodava no Bag (acima das poltronas) e não poderia ser diferente, aquela velha teoria de que tudo acontece da pior maneira possível e no pior momento. Pois é…. enquanto enfiava meio que com carinho a mochila para dentro do reduzido espaço de 60 cm (a mochila deve ter uns 75 cm…KKKkkk)… o ziper lateral estourou e caiu tudo por chão.
Foi SSD que saiu pra um lado, placa-mãe pro outro e dezenas de peçinhas, parafusos e um monte de cabos… alguns passageiros mais próximos riram. Não sei se da situação ou da minha cara de maluco ao sair catando tudo rapidamente….
E a placa funcionou após a queda fenomenal de dentro do avião…
Milhares de ressets, apertões, mexidas nos botões OC Touch com ela ligada ! Tudo isto porque os convidados realmente queriam olhar a placa com os dedinhos..KKkkkk .
Além dos equipamentos de Raio-X dos aeroportos a OC-Force foi uma sobrevivente também as mais diversas situações inusitadas.
Ao fim, finalmente retornamos para o OverLAB após esta fascinante experiência que a OC-Force proporcionou e suportou durante duras penas em todo este período. Antes de escrevermos este artigo, testamos a placa novamente em diversos modos e portas, e por nossa alegria e satisfação: a placa está feito nova, tirando as marcas de dedo e da mancha que ficou no meio do slot de café !
Prometemos que daqui para frente iremos cuidar bem melhor da placa e quem sabe depois disso tudo, faremos um review técnico das suas tecnologias e o seu poder imensurável para Overclock ! Pois é….
PRO ALTO E ENTER, e nos encontramos por ai…logo logo quem sabe em sua cidade…e a OC-Force logicamente junta novamente.