Patrimônio Cultural é destaque em Festival de Fotografia de Tiradentes (MG)
Um dos primeiros conjuntos urbanísticos e arquitetônicos reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) como Patrimônio Cultural Brasileiro, Tiradentes (MG) receberá, entre os dias 27 e 31 de março, uma programação especial do Iphan em parceria com o 9º Festival de Fotografia de Tiradentes.
Mesas redondas, inauguração de exposição e apresentação de publicações são alguns exemplos de uma série de atividades que têm como destaque o Patrimônio Cultural.
Além disso, o evento terá workshops, debates, leituras de portfólio, projeções de fotografias e atividades educativas. Haverá ainda cursos, palestras e o Festival promete lançar mais de 25 livros com a presença de autores.
Foco indígena
Já no primeiro dia do Festival, a exposição Ameríndios do Brasil – Fotografias de Renato Soares será inaugurada na galeria do Escritório Técnico do Iphan, às 19h.
O projeto traz registros fotográficos das várias nações indígenas e sua persistência diante da civilização conquistadora.
Trata-se do resgate, através da imagem, da beleza e da riqueza cultural daqueles que são a raiz dos rituais que atravessaram o tempo e das histórias que falam de povo brasileiro e nos transportam a um mundo tão perto quanto distante.
Rodada de discussões
O idealizador do projeto, o fotógrafo e documentarista Renato Soares, estará presente também na mesa redonda Fotografia e Patrimônio Cultural:
O caso da Revista do Patrimônio, na sexta-feira, dia 29, às 14h, no Centro Cultural Sesiminas Yves Alves.
Nos dois últimos volumes da publicação do Iphan, edições temáticas sobre o Patrimônio Cultural da região Norte do país, Renato foi um dos principais fotógrafos colaboradores, autor ainda da capa da edição 37.
A mesa será mediada pelo chefe da Divisão de Editoração e Publicações do Iphan, André Vilaron.
Bens culturais mineiros
Ainda na sexta-feira, às 19h, haverá a apresentação das Revistas do Patrimônio nº 37 e nº 38 na galeria do Escritório Técnico do Iphan.
Na ocasião e durante todo o Festival, estarão à venda, além da Revista, outras publicações sobre Patrimônio Cultural, especialmente obras que têm como foco os bens culturais de Minas Gerais.
No sábado, dia 30, a mesa A Revista do Patrimônio:
O patrimônio do Norte do Brasil traz o olhar apurado de três mulheres conhecedoras do Patrimônio Cultural.
Contribuições femininas
As fotógrafas Marcela Bonfim e Paula Sampaio apresentam seus trabalhos Amazônia Negra e Delegacia de casos perdidos, respectivamente.
A mediação fica por conta da superintendente do Iphan em Minas Gerais, Célia Corsino.
A mesa será às 12h, também no Centro Cultural Sesiminas Yves Alves.
O organizador do Foto em Pauta, Eugênio Savio, ressalta a importância de trazer atividades em parceria com o Iphan, sobretudo em uma cidade que tem o centro histórico tombado:
“Para um lugar que é tão preservado, receber exposições e mesas sobre Patrimônio Cultural em um festival de arte, de fotografia, é muito importante e enriquecedor”.
Acesso grátis e descomplicado
As atividades do Festival são oferecidas gratuitamente ao público, sem necessidade de inscrição prévia, apenas sujeita a limitação do espaço.
As senhas para garantir a participação são distribuídas uma hora antes e os eventos do Centro Cultural também serão transmitidos ao vivo no pátio do Centro Cultural.
Patrimônio Cultural é destaque em Festival de Fotografia de Tiradentes (MG)
Serviço
9º Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta
Data: 27 a 31 de março
Local: Centro Cultural Sesiminas Yves Alves, Rua Direita, 168, Centro Histórico
Rua da Câmara, 124, Centro Histórico– Iphan – Tiradentes (MG) e em outros locais indicados no site do Festival.
O Festival de Fotografia de Tiradentes
O evento, que atrai público nacional e internacional tem como proposta de divulgar a produção fotográfica brasileira e fomentar o desenvolvimento da linguagem artística no Brasil.
Do seu início até hoje, o Festival de Fotografia de Tiradentes impressiona pelos números:
Já reuniu trabalhos de 679 fotógrafos em 74 exposições, além de lançar 115 livros de fotógrafos e realizar 114 palestras e 122 cursos e workshops.
Todo este esforço demonstra a importância do festival para o debate e a democratização da fotografia autoral brasileira.
Os resultados já podem ser sentidos nesta edição, que recebeu inscrições de mais de 500 autores para duas convocatórias abertas ao público, com fotografias de todos os lados do Brasil