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Validar o mercado é essencial para o negócio dar certo

por admin

Boas ideias estão se transformando em negócios promissores. Segundo o relatório anual da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), estima-se que 53,4 milhões de brasileiros estão à frente de alguma atividade voltada ao empreendedorismo. No entanto, o caminho para o sucesso não costuma ser fácil e grande partes dos empreendimentos iniciais não conseguem se manter firmes no mercado.

O estudo da GEM revelou ainda que o Brasil irá atingir o maior número de empreendedores iniciantes, com cerca de 25% da população envolvida na abertura de um novo negócio até o final de 2020. Esse cenário é resultado da crise trazida pela pandemia, que atingiu em cheio os empregos e as empresas.

Contudo, abrir um negócio não é uma tarefa tão simples e, devido aos desafios, é indispensável a realização de uma validação de mercado para minimizar os erros. Segundo a Administradora Mariana Lima, a investigação do mercado e do cliente é uma tarefa essencial para o sucesso do projeto. “O risco de investir em um mercado sem consultar, previamente, os prós e os contras é que os empreendedores podem apostar em algo que não dará certo. Então, é necessária uma pesquisa para analisar os resultados, e a validação do mercado é responsável por nortear o empreendedor a seguir ou não em um projeto, dependendo dos efeitos obtidos”, comenta. “A validação do modelo de negócio deve ser feita de forma constante. Ela pode ser realizada dentro de um período de seis meses a um ano e servirá para que o empreendedor avalie se é preciso fazer algum ajuste, quais decisões podem ser tomadas e qual tem sido a opinião do cliente”, completa.

 

Validar a ideia para se consolidar no mercado

Os jovens empreendedores, Diego Freire e Willians Oliveira tiveram uma grande ideia; colocar tudo o que aprenderam, durante o curso de Sistemas da Informação, na prática através da fundação de uma startup de atendimento digital para o e-commerce. Eles criaram produtos, pesquisaram sobre o mercado e, antes de tudo, focaram na etapa de validação do negócio. “Em 2015, criamos a empresa e queríamos, inicialmente, validar esse mercado, ou seja, testar a ideia e entender quais eram as dores dos nossos clientes para acharmos e entregarmos a solução”, explica o CEO da Huggy, Diego Freire.

Essa primeira etapa de investigação do mercado foi essencial para o crescimento e consolidação da startup. Hoje, ela é responsável pelo atendimento diário de 40 mil consumidores em todo o mundo. “Nosso primeiro momento foi validar. Fomos os primeiros a comprar a nossa ideia e queríamos criar uma empresa sólida. Investimos em novos produtos com o capital próprio e agora vamos abrir para investidores”, explica Freire.

Uma pedra no caminho das startups

Segundo um levantamento realizado pelo SEBRAE, em parceria com o Ministério da Indústria, 30% das startups não conseguem continuar no mercado. Foram ouvidas 1044 companhias, dentre elas, empresas de Tecnologia da Informação e da Comunicação (31%), Desenvolvimento de Software (21%) e Serviços (18%). 

Ainda segundo o estudo, cerca de 16% das startups entrevistadas, disseram que o principal motivo para o fechamento do negócio é a dificuldade em entrar no mercado. “É necessário analisar os pontos fortes e fracos do empreendimento. Criar estratégias e começar com o pé no chão para conseguir analisar e se lançar no mercado. Não validar pode trazer frustração porque, muitas vezes, algo já apontava que não iria dar certo e isso acontece muito com os iniciantes”, comenta Mariana Lima.

De acordo com a administradora, em um cenário cada vez mais competitivo e exigente, os empreendedores devem entender se a solução proposta atende às necessidades do público-alvo. Além disso, eles precisam descobrir um diferencial que pode ser levado para o mercado e destacá-los dos concorrentes.

Website: http://www.huggy.io

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