Robin Hood (conhecido em Portugal como Robin dos Bosques) é um herói mítico inglês, um fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Era ajudado por seus amigos “João Pequeno” e “Frei Tuck”, entre outros moradores de Sherwood. Teria vivido no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como “Príncipe dos ladrões”[1]. Tenha ou não existido tal como o conhecemos, “Robin Hood” é, para muitos, um dos maiores heróis de Inglaterra.
O grupo de hackers auto-denominado “Anonymous” e que se auto intitulam como os verdadeiros Robin Hood´s do século 21, se manifestaram anunciando, terem acessado a inúmeros e-mails e informações sobre cartões de crédito de clientes da empresa de segurança norte-americana Stratfor e prometeu novos ataques ‘informáticos’.
O movimento publicou na rede social Twitter o que disse ser a lista privada de clientes da Stratfor, que inclui o Departamento da Defesa norte-americano, o Exército, a Força Aérea e empresas do ramo tecnológico como a Apple ou a Microsoft.
Os piratas da tecnologia publicaram também imagens de recibos de doações feitas em nome de alguns clientes da empresa, usando os dados dos seus cartões de crédito.
A correspondência electrônica a que o grupo acessou totaliza mais de 200 Gigabytes de dados. Uma parte destes dados começaram a ser divulgados na Internet.
Os piratas afirmaram que um dos motivos pelos quais conseguiram roubar dados da Stratfor se prende com a não encriptação (conversão ou transmissão de dados em código) da informação, o que será um embaraço para uma empresa que fornece análises políticas, econômicas e militares para ajudar os clientes a reduzir riscos de segurança.
Num e-mail aos clientes, a que a agência Associated Press teve acesso, a Stratfor afirma que suspendeu o correio eletrônico e os seus servidores. Numa mensagem posterior, informou que a lista divulgada incluía “membros que tinham adquirido” as suas publicações e não “indivíduos ou entidades com uma relação” com a firma.