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Preço do gás alcança a maior média mensal em 20 anos

por admin

Em setembro, o valor do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha, alcançou a maior média mensal real das últimas duas décadas: R$ 98,7 o botijão, segundo levantamento do monitor de preços do OSP (Observatório Social da Petrobras) entidade ligada à FNP  (Federação Nacional dos Petroleiros), ao Ibeps (Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais) e ao Ilaese (Instituto Latino-Americano de Estudos Sócio-Econômicos).

Lançado em outubro pelo OSP, o Monitor dos Preços dos Combustíveis deve registrar o preço médio cobrado pelo gás de cozinha em todo o país. Espera-se que, com as análises semanais, o monitor possibilite o acompanhamento das variações e da evolução dos preços desde julho de 2001. 

Tiago Sucupira, engenheiro da Haenke Tubos Metálicos Flexíveis – empresa que atua com a produção de tubos para condução de gás, água e outros líquidos -, observa que, para conseguir pagar o gás e a conta de luz, 40% da população deixa de comprar roupas, sapatos e eletrodomésticos, citando dados de um estudo realizado pelo Instituto Clima e Sociedade ao Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria). A consulta coletou respostas de 2.002 brasileiros com mais de 16 anos de idade de todo o país – destes, 52% afirmaram que o preço do gás de cozinha é o que mais tem “pesado no bolso”.

De fato, o Brasil ficou entre as quarenta nações com pior custo de vida em 2021, conforme pesquisa da multinacional alemã Cuponation. Apenas o preço geral da alimentação subiu 7% no período analisado, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Paralelamente, o país tem 13,5 milhões de desempregados, sendo que 29% deste percentual buscam uma ocupação há mais de 2 anos, de acordo com balanço divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 21 de dezembro.

De forma síncrona, a taxa de desocupação no Brasil é a quarta maior do mundo e o dobro da média mundial, em um ranking de mais de 40 países, conforme análise da agência Austin Rating – que considera os números divulgados pelos países em agosto. O levantamento revela que o país alcançou a maior taxa de desemprego entre os membros do G20 (grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia).

“Neste contexto de crise em que o custo do gás de cozinha tem se tornado um desafio para milhões de brasileiros, o uso de tubos flexíveis de qualidade, quando instalados corretamente, pode evitar vazamentos, otimizando o uso dos botijões”, afirma Sucupira.

Para o engenheiro, a utilização de bons tubos flexíveis pode ser importante na economia de uso de gás de cozinha. “Entretando, vale destacar que, para evitar vazamentos, os tubos flexíveis para condução de Gás Natural/GLP devem ser submetidos a testes rigorosos – e precisam ser fabricados com material da mais alta qualidade”.

Tubos flexíveis devem obter certificação das companhias de gás

Segundo o profissional da Haenke Tubos Metálicos Flexíveis, diversos elementos caracterizam um bom tubo flexível, como o material e suas conexões com o botijão. “Principalmente para regiões de maresias, vale optar por um tubo metálico flexível fabricado em cobre – tomback – e conexões em latão, que deve ser adquirido de uma marca confiável, certificada pela companhia de gás”.

Para Sucupira, as expectativas são positivas para o mercado de tubos flexíveis, apesar do aumento do preço dos botijões, que também repercutiu no valor dos flexíveis metálicos.

“A alta do dólar acaba impactando diretamente na matéria-prima. Contudo, as empresas do setor seguem otimizando os processos de fabricação de modo a deixar os preços mais atrativos e manter a qualidade e segurança do produto, o que é essencial para que os brasileiros possam contar com um gás de qualidade com valores acessíveis, em um momento de recuperação de crise econômica”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.haenke.com.br/

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