Home Noticias O benefício da metodologia de estruturação de dados para as empresas

O benefício da metodologia de estruturação de dados para as empresas

por admin

Nas últimas três décadas a quantidade de softwares lançados para ajudar no desenvolvimento das companhias se tornou incontável. Hoje conhecidos como “aplicações legadas”, mas que ainda são aplicativos considerados críticos ao funcionamento de certas empresas.

Segundo o Administrador de Banco de Dados, Hélio Lino de Almeida Filho, muitos desses softwares têm como linguagem básica a programação orientada a objeto, o que trouxe agilidade e poder como ferramenta de desenvolvimento para atender as demandas e a complexidade das aplicações.

“Mesmo com a evolução no processo de desenvolvimento alcançada ao longo dos últimos 30 anos, é possível observar softwares concebidos sem a devida técnica, principalmente sem a estruturação de dados, seja pela pressão por redução de custo, para atender o prazo acordado para a entrega do produto ou pela falta de uma equipe técnica capaz de traduzir a demanda de forma adequada” explica Hélio.

O desenvolvimento de um software exige profunda compreensão das necessidades e objetivos do negócio. Todas as demandas funcionais do novo software deverão ser traduzidas para uma linguagem técnica e transmitidos para o time de profissionais (analista de negócios, arquiteto de sistemas, desenvolvedores e administradores de banco de dados) para que seja traçado o planejamento, em seguida o desenvolvimento, passando por testes de qualidade e validação, e por fim sua implementação. 

Na tese de mestrado do professor Rafael Prikladnick, hoje Diretor do TECNOPUC e Chair do Advisory Board da IEEE, ele comenta os problemas referentes à falha na interpretação e especificação de requisitos, como itens negativos ao processo de desenvolvimento do software.

Dessa forma, afirma Filho, certos softwares corporativos nasceram com uma interpretação incorreta ou tiveram seus requisitos alterados ao longo do projeto distorcendo o objetivo final.

O especialista alerta que softwares relacionados ao faturamento, lucro e renda das empresas tendem a ter maior atenção em sua manutenção e administração; essa atenção dedicada requer investimentos em um time técnico pronto a atuar nas correções e melhorias exigidas para a evolução software. “Vale ressaltar que manutenções, correções e implementações malsucedidas, sejam elas por falhas inesperadas ou por atuação de profissionais não qualificados, geram impactos financeiros podendo chegar a resultados desastrosos nos casos de maior gravidade.”

Diversos Administradores de Banco de dados relatam que algumas aplicações consideradas estratégicas quando integradas em seus SGDBs – Sistemas de Gestão de Base de Dados, possuem grandes massas de dados ou tabelas com inúmeras informações irrelevantes e sem utilidade direta ao funcionamento do aplicativo, resultando em falta de performance ou capaz de causarem atrasos e falhas durante as janelas de manutenção.

A metodologia de modelagem de dados, conforme abordado pelo site academiain1 explica por que essa metodologia é um requisito essencial no desenvolvimento de softwares, pois permite a integração de bancos de dados por sistemas independentes. Um erro durante a modelagem pode comprometer toda a usabilidade do sistema, gerar retrabalho de programação e reformulação de todo o banco, gerando prejuízos ao projeto.

A evolução do ambiente tecnológico apontado por  Yevgeniy Brikman traz diferentes abordagens no formato de desenvolvimento e simplificação das camadas entre software e banco de dados, mostrando o quão eficiente é individualizar cada parte do sistema em módulos  somado com a separação dos ambientes, possibilitando assim testes isolados e por consequência ganhos expressivos em qualidade e tempo no desenvolvimento.

De acordo com o artigo escrito por Jason Tiret no site do embarcadero, ele aponta os 7 principais fatores que prejudicam a criação e manutenção de uma aplicação.

  1. Baixa ou nenhuma documentação sobre a base de dados em produção;
  2. Pouca ou “zero” normalização de dados;
  3. Não tratar o modelo de dados como um “ser vivo”;
  4. Armazenamento impróprio dos dados referenciais;
  5. Não usar chaves estrangeiras ou de checagem de restrições;
  6. Não usar domínios ou padronização de nomes;
  7. Não escolher as chaves primárias corretamente.

Hélio finaliza afirmando que esses erros reforçam o impacto causado no desenvolvimento de uma aplicação quando se negligência o planejamento e a metodologia, essas aplicações são difíceis de manter, possuem uma baixa taxa de integração e quase sempre não são escaláveis, dificultando o crescimento da empresa e gerando custos de operação.

 

Website: http://www.dino.com.br

Você também pode gostar

Deixe um Comentário

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Aceito Mais informações