A pandemia gerou um foco renovado no engajamento de funcionários e no bem-estar social
Na quinta-feira (6), a Economist Intelligence Unit (EIU) divulgou os resultados de um estudo aprofundado sobre como a relação entre tecnologia, negócios e pessoas evoluiu durante a pandemia de COVID-19. A EIU ouviu líderes empresariais de oito setores distintos sobre os desafios e oportunidades que a pandemia criou para as organizações e como as iniciativas digitais mudaram para o enfrentamento de uma nova realidade.
Em sua esmagadora maioria, os líderes empresariais citaram a preparação digital como a chave para sua capacidade de adaptação. A mudança maciça para o trabalho remoto também resultou em um maior foco no engajamento dos funcionários — tanto que tópicos de fortalecimento como desenvolvimento de competências, bem-estar e criação de benefícios duradouros para a sociedade em geral agora encabeçam a agenda de transformação de muitas organizações.
“Há tempos vemos as vantagens que a transformação digital traz aos clientes — e esses dados nos fornecem insights concretos sobre como os setores lidaram com os desafios do ano passado”, afirmou Deb Cupp, vice-presidente corporativa da Microsoft para setores corporativos e comerciais. “Os resultados confirmam as tendências que vimos surgir e reforçam nosso compromisso de fornecer insights, produtos e serviços que ajudam os clientes de todos os setores a mudar quando necessário, capacitar funcionários de todos os tipos e obter mais resultados”.
Encomendada pela Microsoft, a pesquisa da EIU busca liberar insights sobre o ano passado e focar no caminho a seguir. O estudo analisou especificamente as cadeias de suprimentos, o trabalho remoto, a análise preditiva, a tomada de decisões e a segurança e o bem-estar dos funcionários.
Os pesquisadores ligaram os pontos entre a maturidade digital das organizações e sua capacidade de resistir à ruptura sem precedentes, e encontraram uma forte correlação: Quanto mais as empresas estavam focadas na transformação digital, mais rápido conseguiram recuperar as operações e capacitar as pessoas para seguir em frente.
“A pandemia de COVID-19 mostrou como as ferramentas digitais são fundamentais para permitir que as empresas criem agilidade e respondam a grandes interrupções”, disse Michael Gold, editor-chefe da Economist Intelligence Unit. “Mas esse estudo mostra que não se trata apenas de negócios. A grande maioria das empresas vê a transformação digital como crucial para superar lacunas de competências, engajar os funcionários e proporcionar benefícios mais amplos à sociedade”.
Foco nos funcionários e impactos sociais expressos em todos os níveis
O estudo mostrou um foco renovado de todos os setores em engajar e conectar as pessoas umas às outras, ao seu trabalho e a um senso de propósito compartilhado. A porcentagem de todos os entrevistados que mencionaram o engajamento dos funcionários como um imperativo da tecnologia aumentou de 24% antes da pandemia para 36% na era da COVID, com aumento de 10 ou mais pontos percentuais em manufatura, serviços financeiros, varejo e educação.
A preocupação com as pessoas e a sociedade também se manifestou de outras formas. A maioria das empresas afirmou que a pandemia destacou a necessidade de contribuir com mais vigor para obter resultados sociais — 75% disseram que a transformação digital deve ir além do sucesso empresarial e apoiar melhorias sociais, como a criação de uma força de trabalho mais inclusiva e acessível e a abordagem das pegadas de carbono e das mudanças climáticas.
Investimentos em tecnologia avançam em todo o mundo
As ferramentas digitais tornaram-se uma infraestrutura indispensável em todos os setores. Aquelas com pegadas digitais robustas revelaram mais agilidade em facilitar o trabalho remoto, apoiar funções distribuídas, recuperar cadeias de suprimentos interrompidas e negociar com os clientes de novas formas. No entanto, embora a transformação digital tenha possibilitado a continuidade dos negócios, o estudo também revelou lacunas de qualificação, privacidade, segurança e conformidade à medida que as organizações aplicam novas tecnologias. Preparadas ou não, as organizações de todos os setores aceleraram suas iniciativas de transformação e passaram a depender muito mais das ferramentas digitais. Neste ponto, a tecnologia de nuvem ficou à frente: 50% das organizações afirmaram que ela desempenhou um papel crítico em suas operações na era da COVID. Em seguida, vêm as tecnologias que permitem o trabalho remoto (40%), inteligência artificial e machine learning (33%) e Internet das Coisas (31%).
Impacto da pandemia nos setores mostra o lado humano das prioridades digitais
Como cada setor opera de forma diferente, a pandemia expôs as lacunas digitais de maneiras diferentes. Os educadores mostraram preocupação com acesso e inclusão, enquanto as montadoras se concentraram nas mudanças climáticas. Em todos os setores, o lado humano da tecnologia transcendeu suas respostas e, de certa forma, ofuscou os benefícios para os negócios. Apresentamos a seguir os destaques do estudo por setor:
- Os entrevistados do setor automotivo foram muito mais propensos a citar as mudanças climáticas como benefício principal da transformação digital. O setor também está investindo em automação, eficiência de processos e aprimoramento das competências digitais da força de trabalho.
- Os entrevistados da área de educação mencionam o desenvolvimento de competências e a inclusão como os principais benefícios da transformação digital em seu setor, mas estão preocupados que a falta de ferramentas crie uma barreira para o progresso digital, bem como com a aplicação fragmentada de tecnologia nos departamentos.
- As organizações de serviços financeiros foram as mais preparadas digitalmente para enfrentar os desafios dos lockdowns regionais e as interrupções da cadeia de suprimentos. Os entrevistados do setor de serviços financeiros foram os mais propensos a concordar que a pandemia destacou a vantagem competitiva das empresas preparadas digitalmente.
- As organizações governamentais tiveram mais facilidade em obter orçamento para investir em tecnologias com o impacto da pandemia e, em geral, priorizaram ferramentas para facilitar o trabalho remoto e a colaboração. No entanto, as lacunas de competências e talentos — bem como os impactos negativos observados associados às novas tecnologias — continuam sendo barreiras para a transformação digital.
- As organizações de saúde, que dependem muito da interação presencial, talvez tenham passado pela maior transformação com o impacto da pandemia no que diz respeito às experiências remotas de funcionários e pacientes. Embora mantendo rígida conformidade com os regulamentos de privacidade dos pacientes, os administradores e clínicos se expandiram rapidamente e adotaram recursos virtuais à medida que a pressão da COVID os obrigou a aumentar os investimentos.
- O setor de manufatura, antes da pandemia, já estava trabalhando para resolver uma lacuna de competências. O setor também mencionou diversidade e inclusão, desenvolvimento de competências e mudanças climáticas como suas principais preocupações que a transformação digital pode ajudar a resolver.
- Os entrevistados do setor de mídia e comunicações demonstraram preocupação em acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas e revelaram acreditar que o combate à desinformação será o principal benefício da transformação digital no setor.
- O setor de varejo e bens de consumo demonstrou otimismo ao afirmar que a transformação digital poderia melhorar as perspectivas de emprego, além de ser o setor mais propenso a focar nos impactos sociais positivos da mudança para o trabalho distribuído e remoto.
Como obter o relatório
O relatório digital completo já está disponível na EIU e na Microsoft. Mais informações sobre os resultados e como eles afetarão a estratégia da Microsoft podem ser encontrados no Microsoft News Center.
Além do relatório por setores, o microsite inclui oito relatórios instantâneos complementares por setor que se aprofundam nas preocupações e nos determinantes de tecnologia para os setores que fazem parte do estudo da EIU.
O estudo abrangeu 15 países das Américas, Ásia-Pacífico e Europa, com 800 altos executivos entrevistados, 100 de cada um desses oito setores: automotivo, bens de consumo e varejo, educação, serviços financeiros, governo, saúde, manufatura e mídia e comunicações.
Sobre a Economist Intelligence Unit
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