Câmeras termográficas e drones viram aliados no combate e prevenção de incêndios florestais
Os grandes incêndios que atingiram a Amazônia em agosto devastaram mais de 900.000 hectares no;
Brasil, Bolívia, Equador, Peru e Paraguai, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Resultando em uma inestimável perda ecológica para todo o mundo.
Isso em termos de florestas
Visto que o Brasil tem só 12.000.000 de hectares de florestas de pinos, eucaliptos e araucárias plantados (em estoque) para fazer papel, madeirite, e MDF para a indústria moveleira!
Possui também 65% das matas preservadas desde os tempos de Cabral
Usa um absurdo de 7,5 % do seu território em agricultura (um absurdo) para quem é líder em grãos (alimentos)
Para lutar contra este tipo de tragédia, além da conscientização, monitoramento terrestre e aplicação de leis “ambientais“, a tecnologia aparece como uma grande aliada, através de câmeras termográficas e drones.
Que aplicados perto dos grandes centros funcionam muito bem…
Claro que não possuem a mesma efetividade no caso de SELVA…
Tecnologia vai ao encontro do meio ambiente e promove “sexto sentido” na proteção de reservas e áreas de preservação, como na Serra do Japi, em Jundiaí-SP
Tais equipamentos fazem a diferença na prevenção e combate a incêndios florestais.
A Serra do Japi, em Jundiaí, a 60 quilômetros de São Paulo, é um exemplo.
A área de proteção ambiental de 354 quilômetros quadrados (notaram que aqui não se fala em Hectares) para parecer maior, na verdade são só 35.400 hectares ou campos de futebol (uma serrinha) e é guardeada por câmeras termográficas capazes de identificar rapidamente mesmo o menor risco de incêndio, prontamente reportado para a Divisão Florestal da Guarda Civil.
A chegada mais rápida de uma equipe de bombeiros significa que um foco detectado por imagens termográficas, que detectam pontos de calor invisíveis ao olho humano, pode ser extinguido muito antes de causar danos extensos.
Por meio deste “sexto sentido”, as ações de combate ao fogo são mais rápidas e eficientes.
O monitoramento é feito por um sistema de câmeras de movimentação com capacidade de detecção de muitos quilômetros, como a FLIR A310pt.
Também são utilizados drones com câmeras infravermelhas, usados para encontrar o foco do incêndio mesmo através da fumaça e guiar com segurança equipe de terra, e câmeras para helicópteros ou aviões, para orientar equipes de combate ao fogo através da fumaça.
Câmeras portáteis de mão para equipe terrestre, como as da série K da FLIR, também são usadas.
“Câmeras infravermelhas são imensamente usadas para detecção de incêndios em todo o mundo.
É o futuro e o presente na preservação de grandes reservas florestais, já que nos dão a capacidade de enxergar pontos de calor que são invisíveis aos olhos humanos, e guiar equipes aéreas e terrestres em áreas tomadas por fumaça”.
Afirma Macson Guedes, diretor geral para a América Latina da FLIR Systems, empresa líder global em câmeras termográficas, utilizadas na Serra do Japi.
A tecnologia também é aplicada em uma floresta de eucaliptos com cem mil (hectares) campos de futebol de área plantada, divididas em 30 cidades do interior de São Paulo.
Nela, câmeras termográficas vigiam um raio de 15 quilômetros do topo de torres de monitoramento.
“Um investimento neste tipo de tecnologia representa a diminuição de um risco de incêndios florestais, que podem causar um dano incalculável ao meio ambiente e, também, prejuízo financeiro com a perda de colheitas, reservas e áreas plantáveis”, pontua.
Sobre a FLIR
Fundada em 1978, a FLIR Systems é uma empresa de tecnologia industrial líder mundial em soluções de sensoriamento inteligente para aplicações de defesa, industriais e comerciais.
A visão da FLIR Systems é ser “o sexto sentido do mundo”, criando tecnologias para ajudar os profissionais a tomar decisões mais informadas que salvem vidas e meios de subsistência.
Para mais informações, por favor visite www.flir.com.br e siga @flir.