As mudanças visam alterar a forma de ranqueamento no SEO para e-commerce

A partir de 23 de maio de 2021, o SEO para e-commerce passará por uma mudança expressiva na forma em que será avaliado e indexado pelo Google. Anunciadas no final de 2020, essas mudanças estão relacionadas aos seus Core Web Vitals. O conceito não é novidade para quem trabalha com SEO, mas com as mudanças promovidas pela empresa americana, eles terão maior impacto sobre o ranqueamento de sites.

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Google irá focar mais na experiência de usuário por URL, não mais por página

Entre as novidades trazidas pelo Google, a principal delas está na priorização de URLs com melhor carregamento de página e suas interações com os usuários. Embora o foco continue o mesmo, valorizando a experiência do público, as análises serão mais precisas, o que impacta diretamente na posição do site.

Com as novas mudanças nas avaliações, os donos de lojas virtuais precisam trabalhar suas estratégias de tráfego orgânico de forma mais técnica, objetivando uma experiência mais fluida de tráfego para os usuários ainda no carregamento de página no mobile.

Algumas dessas mudanças já podem ser analisadas na plataforma de análise de páginas do próprio Google, o Google Search Console.

Os Core Web Vitals

Entrando em vigor no final de maio, e com atualizações constantes até meados de agosto, os Core Web Vitals serão o principal fator de ranqueamento do Google, o que influi diretamente na experiência de carregamento de páginas para SEO.

Essas métricas vão avaliar o tempo de carregamento de página, especialmente no mobile; o tempo que a mesma leva para carregar o elemento mais importante, o que no e-commerce pode ser sua vitrine e o preço, por exemplo; e o tempo de responsividade nas interações entre os elementos de página com os cliques dos usuários.

Chamadas respectivamente de CLS (Cumulative Layout Shift), LCP (Largest Contentful Paint) e FID (First Input Delay), elas seguem a tendência analisada pelo Google quanto ao tempo de atenção que os usuários retêm a uma página, em uma média de 4 a 8 segundos. Logo, quanto mais rápida uma página, mais tempo o usuário permanecerá.

Os diferenciais no SEO para e-commerce

Com o aumento significativo nas buscas por campanhas pagas, uma estratégia eficiente a longo prazo para os donos de e-commerce é investir no tráfego orgânico. Para tanto, todas as ações, que vão desde a navegação dentro da loja até a finalização da compra, devem ser fundamentadas em uma experiência intuitiva de uso, como parte de um funil de compras.

“Assim como vamos a uma loja física, em que passamos de seção em seção até encontrar e levar aquilo que procuramos, a loja virtual deve oferecer um ambiente de fácil uso para os clientes. Sem isso, somado a bons preços e informações, dificilmente uma loja virtual vai gerar as conversões que deseja”; afirma Uafa Smaili, gestora da Orbital Commerce, plataforma focada em e-commerce direcionado para SEO.

Alcance orgânico como ferramenta de SEO para e-commerce

Soma-se à experiência a própria necessidade de alcance orgânico para donos de lojas virtuais. Segundo dados recentes, 44% do tráfego de e-commerce é via direta aos sites, com a busca orgânica logo em seguida, com 28%.

“Entre as ações que podem potencializar o seu e-commerce, principalmente com as novas mudanças vindo por aí; está em facilitar ao máximo as informações de produtos para os usuários a partir do momento em que clicam no link para sua página,”, acrescenta Uafa; “pois a maioria dos usuários, hoje em dia, busca por agilidade e facilidade no atendimento. Ao combinar com uma linkagem interna que faça sentido a suas necessidades, vai garantir melhores retornos”.

Por fim, Uafa completa quanto à necessidade de trazer um conteúdo de autoridade atrelado ao produto em vendas. “Seja em um blog dentro da loja virtual, seja nos próprios produtos, um conteúdo de autoridade e bem informativo traz credibilidade para o seu negócio; ao mesmo tempo que atrai possíveis parceiros que vão expandir sua marca para fora da loja”.

Website: https://orbitalcommerce.com.br/