No Brasil, as organizações buscam cada vez mais estruturar as atividades empresariais e ter um maior controle sobre elas, a partir de tecnologias e sistemas especializados para esta função, segundo o estudo da IDG Research Services, empresa norte-americana de pesquisas. Conforme o levantamento, empresas que utilizam um sistema de gestão para o controle das atividades crescem em média 35% mais rápido e têm uma produtividade de 10% a mais nos negócios.
Os sistemas ERP, softwares de gestão integrada, vêm atuando com domínio no setor empresarial com objetivo de controlar os processos das organizações de forma automatizada, informa Erick Bondezan Ribeiro, desenvolvedor sênior de software QAD e Progress. “Todas as grandes corporações, hoje em dia, contam com um ERP robusto para suportar suas operações do dia a dia. Este sistema normalmente atende a grande maioria das operações das empresas, mas não todas. Para necessidades específicas, as empresas buscam os desenvolvedores de software, e aqueles com conhecimento de negócios têm um diferencial importante para a qualidade do software”, explana o profissional de TI.
Os desenvolvedores de software, de acordo com Ribeiro, normalmente são profissionais mais técnicos e não entendem muito de negócios e, com isso, na programação de um software mais específico, acabam fazendo vários ajustes para poder adequar as necessidades do ramo.
“O problema é que as quantidades de ajustes feitos durante o processo de desenvolvimento acabam fazendo com que o programa fique com diversos retalhos, o que usualmente causa lentidão na execução. Quando o desenvolvedor tem conhecimentos de negócio, o programa tem menos ajustes, pois ele já nasce muito mais próximo de atender aos requisitos, sendo assim, terá um código muito mais limpo, funcional e, o mais importante, ágil no processamento”, lembra Erick, que tem certificações em QAD – Development Standards e em QAD – Integrated Customization Toolkit 4.1.18 (ICT).
O objetivo do desenvolvedor sênior, declara o profissional de TI, é entregar soluções simples para problemas complexos, ainda que dentro do código haja cálculos difíceis e complicados, ou mesmo uma busca massiva de dados. Afirma que isto não pode transparecer para o usuário, e que para ele (o usuário) a solução deve ser simples e funcional.
“Um dos principais problemas que encontro nos meus clientes de manufatura, é a performance dos programas. Os desenvolvedores, por não entenderem de negócio, não se dão conta de que tais empresas têm muitos processos acontecendo ao mesmo tempo, e criam um volume de dados absurdamente maior. Normalmente, o foco desses profissionais é fornecer apenas a informação com precisão, porém estes softwares normalmente são desenvolvidos em ambientes com poucos dados e, quando são instalados em ambiente de produção, o tempo de processamento torna a solução inviável”, explica o desenvolvedor de software com expertise em melhoria de performance, tendo já melhorado tempo de processamento de programas em até 120 vezes.
Conforme Ribeiro, que tem ampla experiência como consultor técnico-funcional de QAD desenvolvendo soluções de acordo com as necessidades dos clientes, um software estar funcionando corretamente não significa que o profissional está entregando o melhor para o cliente, pois podem aparecer problemas de lentidão e bloqueios de funcionalidades no sistema. Ele avisa que é possível se obter uma excelente performance de processamento sem perder a qualidade dos dados. “Este detalhe faz muita diferença para as empresas, pois com informações mais ágeis e rápidas, as tomadas de decisão também se tornam mais eficazes, fazendo com que a empresa possa melhorar seus processos com mais facilidade”, explana o especialista, com experiência em desenvolvimento de diversos programas Progress 4GL para sistema ERP.
O estudo da IDG também aponta que a qualidade de dados é um fator que influencia as empresas na entrega de produtos ou serviços, as que têm maior qualidade de dados têm um incremento de 9% na entrega de bons resultados para os clientes. E conclui que os benefícios mais importantes para empresas que usam ERP incluem a avaliação de risco mais precisa, mobilidade corporativa, economia, redução de erros e integração das informações.
“Meus conhecimentos de negócio vêm do fato de que eu já fui usuário do sistema, ou seja, já estive na posição dos meus clientes atuais. Portanto, consigo entender suas necessidades e desenvolver softwares mais simples e precisos, uma vez que tenho habilidade para ir testando os programas enquanto os desenvolvo, gerando, assim, satisfação e confiança por parte do meu cliente, pois pouquíssimos ajustes são necessários e o software acaba funcionando bem próximo da sua máxima performance”, finaliza Erick Bondezan Ribeiro, com experiência em correções de bugs e desenvolvimento de novos programas Progress 4GL personalizados para QAD 2016 EE.
Website: https://www.linkedin.com/in/erickbondezan/em