Oitenta e cinco por cento das profissões que existirão em 2030 ainda não foram criadas. É o que afirma o estudo Projetando 2030: uma visão dividida do futuro encomendado pela Dell Technologies ao IFTF (Institute For The Future). Isto não significa que empregos começarão a ser extintos, mas sim transformados, com grande presença da tecnologia e parceria entre homem e máquina.
Uma das profissões apontadas como “do futuro” é a do curador de memórias pessoais, segundo estudo realizado pela Cognizant, multinacional norte-americana de tecnologia. Através de uma curadoria que envolve pesquisas em redes sociais, fotos e fontes históricas, é possível recriar cenários e experiências, utilizando Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR).
Combinando ambientes multiprojetados com imagens realistas, sons e outras sensações que simulam a presença da pessoa em um ambiente familiar ou tempo específico, é possível fazer com que uma pessoa com Alzheimer, por exemplo, revisite a casa em que passou a infância.
Além de ser uma nova oportunidade para os clientes que vão usufruir desta tecnologia, a curadoria de memórias é uma possibilidade para os profissionais da área de TI, que poderão desenvolver mundos paralelos em parceria com o ramo da saúde, por exemplo.
Ainda não existem cursos superiores específicos para formar profissionais desta nova tendência, mas é uma porta que se abre para alunos de cursos como engenharia da computação, sistemas de informação, engenharia mecatrônica e jogos digitais, que podem vislumbrar novos caminhos para suas carreiras, tendo a saúde como uma de suas vertentes, não precisando se limitar ao desenvolvimento de sistemas, robótica, games, inteligência artificial. A tecnologia é um mundo muito amplo, que oferece perspectivas de profissões que vão além de nossa imaginação – em especial, quando se une com as outras áreas do conhecimento humano.
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