O mercado global de pets gira em torno de R$ 130 bilhões por ano, segundo dados de uma pesquisa realizada pela Euromonitor. No Brasil, há cerca de 140 milhões de pets, sendo 39% cachorros, 29% aves e 18% gatos. Há ainda outros 19 milhões de peixes ornamentais e cerca de 2,5 milhões de “outros animais” (coelhos, hamsters, anfíbios, porcos da Índia etc.). Destaca-se o aumento da população de gatos nos últimos seis anos, que praticamente dobrou em relação ao crescimento do número de cães.
O incremento da população de pets tem impactos econômicos significativos. Segundo balanço disponibilizado pelo Instituto pet Brasil (IPB) houve alta de 4,6% nas vendas de produtos voltados ao segmento pet em 2018. O faturamento foi de R$ 34,4 bilhões, ante R$ 32,9 bilhões movimentados no ano anterior. A participação do setor representa 0,36% do PIB brasileiro e coloca o país no patamar de segundo maior mercado pet do planeta, suplantado apenas pelos Estados Unidos.
Para acompanhar o crescimento do setor, os aplicativos voltados para o mercado pet ganharam muita força em 2020, especialmente depois das medidas restritivas impostas pela pandemia.
Um exemplo é a ZeeNow, aplicativo de vendas online da ZeeDog, presente em 11 cidades brasileiras, e que cresceu 600% no ano passado.
No entanto, hoje existem aplicativos em todos os segmentos do mercado pet, desde redes sociais (Ourpet), quanto aplicativos de taxi dog (petDrive), cuidados com a saúde do pet (petZillas), contratações de profissionais do ramo pet (Jobpet), entre muitos outros.
Segundo o sócio da consultoria Sucesso Pet – Ricardo de Oliveira, “Esses aplicativos que estão surgindo podem ajudar os pequenos varejos pet a aumentarem a sua competitividade frente ao avanço dos grandes varejistas, que também já possuem aplicativos de vendas bem populares.’
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