Medidas propostas pela entidade reduziriam custos de escoamento em 36% em MT
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou na terça-feira, 28, ao presidente Michel Temer documento no qual cobra obras para reduzir os gargalos logísticos ao agronegócio brasileiro, com prioridade às regiões produtoras do Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
No estudo, a entidade destacou uma região grande produtora de grãos com infraestrutura logística ainda falha;
Na região acima do paralelo 16,;
Que passa pelo (sul de Mato Grosso, corta Goiás e as regiões norte de Minas Gerais e sul da Bahia).
Após a crise para o escoamento da safra de soja em Mato Grosso, no início deste mês;
A rodovia BR-163 foi citada durante o encontro como o foco principal dessas obras e exemplo desses gargalos.
Segundo o documento, o asfaltamento do trecho de 104 quilômetros da BR-163;
Fazendo a integração do modal logístico hidroviário, reduziria o custo de transporte em 36% no escoamento agrícola de Mato Grosso.
Sem essa obra e sem a integração logística, a CNA estima uma perda de R$ 1,2 bilhão por ano, somente considerado o escoamento da soja de Mato Grosso.
“É só um produto, de somente um Estado, por isso, a gente cobrou agilidade, principalmente nessa obra. Fora isso, há questões das ferrovias, a demora do licenciamento ambiental;
E o eterno confronto com áreas indígenas”, explicou Bruno Lucci, superintendente Técnico da CNA.
Durante um breve discurso no evento, Temer citou o gargalo logístico na BR-163 e ainda as ações emergências tomadas pelo governo para liberar um trecho da rodovia que se transformou em um atoleiro e tornou inviável, por dias, o escoamento de soja em março.
As demandas da CNA foram encaminhadas ao ministro dos Transportes, Maurício Quintella.
Elisângela Lopes, assessora da Comissão Nacional de Infraestrutura e logística da CNA;
Lembra que boa parte das obras apresentada no documento está contemplada em programa de governos para concessões e privatizações, com datas e recursos necessários.
“A grande preocupação é que projetos sejam executados nesse tempo que foram planejados e que o governo conceda o orçamento necessário”, concluiu.
O que não fica claro, é quem vai fazer a complementação do trecho evidenciado:
O DENIT com sua atuação característica (haja vista a péssima conservação);
De sua responsabilidade e que ele afirma fazer no trecho executado pelo Glorioso Exército Brasileiro.
Ou o Exército que possui expertise de engenharia tão boa ou superior a ele;
E sendo desburocratizado, ativo, eficiente e extremamente produtivo.
Se for executada a obra pelo DENIT, com certeza a estrada ainda será excelente para o tráfego dos simpáticos “BACO BACO” tão comuns no trecho.
Fonte: ESTADÃO
Complemento: o editor