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Aviões Tucano da Embraer combaterão o Boko Haran Nigeriano

por Paulo Fernandes Maciel

Embraer vai vender aviões para Nigéria usar no combate ao grupo radical terrorista sanguinário fraticida Boko Haram.

Avião A29 Super Tucano divulgação/Embraer

A Nigéria vai comprar 12 aviões de ataque leve A-29 Super Tucano para combater o movimento radical islâmico Boko Haram.
A Embraer vai vender 12 aviões de ataque leve A-29 Super Tucano para a Força Aérea da Nigéria.

O contrato pode chegar a até US$ 595 milhões e o lote será parcialmente produzido na fábrica da Embraer nos Estados Unidos.

As aeronaves serão empregadas no combate ao movimento radical islâmico Boko Haram.

A venda foi aprovada nesta segunda-feira (7) pelo governo dos Estados Unidos.

A fabricante brasileira atua em território americano associada com a Sierra Nevada Corporation, de Sparks, no estado de Nevada;

E parte do lote será produzido na sua fábrica em Jacksonville que já monta o Tucano;

Na Flórida, nos Estados Unidos.

 

Por isso, a empresa precisa da autorização do governo americano.

Os 12 aviões A-29 terão missão bem definida na aviação da Nigéria.

Eles vão atuar junto à Força Aérea para combater o movimento radical islâmico Boko Haram, que atua fortemente em 12 dos 36 estados do país.
As aeronaves localizam eletronicamente alvos com precisão e lançam armas guiadas, ou seja, bombas “inteligentes”;

Orientadas por laser, capazes de reduzir os danos colaterais em vítimas não combatentes.

O Super Tucano gasta US$ 1 mil por hora de voo.

 

Vídeo demo (inglês) do A-29 Super Tucano

E leva até 1,5 toneladas de cargas de combate, além das duas metralhadoras .50 montadas nas asas.

Já é empregado em 13 países, entre os quais o Afeganistão que recebeu um arranjo especial de 12 unidades protegidas por placas blindadas.
O contrato para construção do lote de Super Tucano para a Nigéria tem valor preliminar estimado entre US$ 180 milhões e US$ 200 milhões.

Esse montante cobre treinamento, documentação técnica e fornecimento de um simulador para instrução de pilotos.

Já o custo do pacote total, quem envolve diversos tipos de equipamentos militares, chega a US$ 595 milhões.

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