Nos últimos meses, a Bahia, o Maranhão e o Piauí produziram, juntos, quase 696 mil toneladas de algodão, sendo a Bahia responsável por 615 mil toneladas, levando o Brasil a crescer ainda mais como um competidor de peso na exportação de algodão, desafiando a tradicional liderança dos Estados Unidos neste setor, segundo dados do portal Canal Rural e da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura- Seagri. Com um clima favorável, terras férteis, investimentos contínuos em tecnologia agrícola e forte atuação do setor logístico pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, o Tecon Salvador, o Brasil vem conquistando uma posição de destaque no mercado global de algodão, especialmente graças a região nordeste do país.
A safra 2022/23 de algodão foi positiva, embora o custo de produção tenha sido alto. Na Bahia, o clima foi determinante para o sucesso da cultura. Projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam que, pela primeira vez, o Brasil pode ultrapassar o país norte-americano em produção. A estimativa é de três milhões de toneladas para esse ano.
Quanto às exportações, a ABRAPA estima que os embarques brasileiros devam aumentar 77,3% na safra 23/24, chegando a 2,569 milhões de toneladas de algodão. Enquanto isso, os Estados Unidos seguem na dianteira, mas com margem apertada: 2,656 milhões de toneladas, queda de 4,4% ante à última temporada
Para o Diretor de Relações Internacionais da ABRAPA, Marcelo Duarte, investimento contínuo em pesquisa de tem colocados a cotonicultura brasileira em destaque. “Através de pesquisa, tecnologia, genética, manejo de campo e equipamentos de verificação laboratorial precisos, a cada ano melhoramos nossa qualidade. Hoje podemos dizer que o Brasil tem produzido um dos melhores algodões a nível mundial, com produção em larga escala”, destaca Marcelo.
Só no ano passado o Brasil foi responsável pela exportação da pluma do algodão, pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, Tecon Salvador, apresentando crescimento de 156% em 2023. De janeiro a novembro, foram embarcados 1.156 contêineres com 28.900 toneladas da commodity agrícola, com destaque para o mês de novembro, com 421 unidades (10.525 ton), o maior volume mensal do período.
Para que essa operação de grande porte ocorra de forma eficiente e dentro das exigências, empresas do setor logístico são responsáveis por esse sucesso carregando as operações com automatização, tecnologia e rapidez. A exemplo a ACX Group, player do mercado que tem atuado em busca do crescimento do setor nesta região. Desde terminais de contêineres domésticos e internacionais, frete marítimo, operações portuárias e transporte rodoviário, a empresa vem atuando para ampliar a presença do algodão brasileiro em outros países.
Para o Diretor da ACX Group, Kierran Fraser, o setor logístico desempenha um papel fundamental nessa cadeia de suprimentos, garantindo que o algodão produzido na região seja transportado de forma eficiente, segura e sustentável até os mercados internacionais. Segundo ele, “Nossa empresa reconhece a importância da inovação e da tecnologia na otimização da nossa operação logística, para que o mercado cresça cada dia mais. Estamos constantemente investindo em novas tecnologias e processos para aumentar a eficiência, reduzir os custos e minimizar o impacto ambiental das nossas operações.”
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