O Rio de Janeiro foi sede do Primeiro Seminário Internacional de Gestão de Ativos – SIGA iniciado na quarta-feira (24). Coorganizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pela Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (ABRAMAN), o evento reuniu no Hotel Hilton, em Copacabana, profissionais e especialistas de diversos países. Além do Brasil, representantes dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Colômbia promoveram o diálogo acerca da gestão de ativos em nível mundial.
Entre os representantes brasileiros, nomes como Carlos Roberto Bortolon (Transpetro), Paulo Leonardo Borges (Petrobras) e Felipe Beserra (Infotec Brasil) apresentaram cases de sucesso e conversaram sobre operações que envolvem a gestão de ativos em diversos setores do mercado.
“A troca de experiência internacional é uma excelente oportunidade de mostrarmos o que o Brasil tem de melhor e conhecermos o que outros países têm de melhor. É um momento de entendermos o quanto uma nação pode contribuir com a outra. É a melhor consonância na qual todos estamos juntos pelo mesmo conceito da gestão e manutenção de ativos”, declarou Marcela Scalco Freitas, diretora presidente da ABRAMAN.
A abertura do seminário contou com João Ricardo Lafraia, CEO da Con-A7, que conversou sobre o atual cenário de GA no Brasil e no mundo. Na apresentação, Lafraia destacou a importância da busca por aprimoramento técnico e certificações pelos profissionais do setor, além da necessidade de um conhecimento maior das empresas em relação à gestão de ativos. “Na gestão de ativos, se não há bagagem técnica, não há nada. Sem conhecimento não existe maturidade nem excelência nos processos”, afirmou.
Palestrante do tema “PCM Remoto para Gestão de Ativos”, Felipe Beserra também defendeu a necessidade das grandes companhias compreenderem o escopo da GA em suas operações: “É necessário conscientizar as empresas do quanto é importante a atuação da gestão de ativos. Ela vem antes dos processos de manutenção, por exemplo. É uma etapa antecedente. Atua como gestão para estruturar todos os processos e a partir daí consegue elaborar uma forma eficiente de envolver todos os setores que constituem uma indústria como a de petróleo e gás, energia, mineração e siderurgia, por exemplo”, explicou o profissional que atua como especialista na Infotec Brasil, companhia especializada em terceirização de serviços, processos (BPO) e pessoas.
Em paralelo às palestras, foi realizada Reunião Plenária do TC-251 da ISO (Comitê técnico de gestão de ativos da ISO no Rio de Janeiro), a última reunião para aprovação da revisão das normas da família 55.000. “A última atualização foi feita em 2014. Hoje vamos acompanhar essa revisão. É de grande importância para a Infotec Brasil estar presente neste evento para nos atualizarmos de tudo aquilo que foi revisto e colocar em prática essas normas o mais rápido possível no mercado”, disse Beserra.
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