[box_dark]COMENTÁRIOS FINAIS[/box_dark]
Infelizmente com o atraso do envio da amostra do Ivy Bridge pela Intel ao OverLAB não tivemos como apresentar nesta primeira etapa um review sob o novo processador, mas continua tendo uma enorme e valiosa contribuição ao leitor deste segmento que busca por uma placa-mãe estável, com bom preço de mercado e que ofereça certas facilidades quando voltada para o olhar do overclock extremo ou mais forte. Utilizamos um exemplar i7 2600k para esta primeira bateria de testes, e concluímos que a placa oferece um suporte dentro dos seus objetivos, podendo ainda mais ser melhorado quanto a questão da BIOS, esta versão que analisamos utilizamos uma versão beta de BIOS, e durante alguns testes mais expressivos a placa acabou ficando um pouco instável. Naturalmente fruto de uma BIOS imadura e não finalizada.
Após baixar a última versão disponível no site do Fabricante, percebemos que as opções AUTO da placa se ajustam muitíssimo bem, lidando de maneira ótima com o Sandy Bridge mesmo em velocidades acima de 5 Ghz, o que mais impressiona nas verificações realizadas é sobre a questão do vdrop, ele praticamente não existe. Ajustou na Bios (UEFI) e será a mesma tensão no sistema operacional. Ficamos tremendamente satisfeitos neste sentido.
A Placa-mãe se portou com uma guerreira, mesmo com tensões mais ‘apimentadas’ os componentes permaneceram ‘frios’ e a placa com um desempenho estável. O seu tempo de boot é muito rápido, tirando a verificação da post que é realizada antes das instruções primárias. Ou seja, em outras palavras, após o tempo que ‘a placa’ leva para checar a integridade dos componentes físicos e a conexão dos cabos, o tempo de boot do sistema é bem rápido. Já comentamos inclusive isto em outros reviews de placas deste fabricante.
Acreditamos que para a 3ª geração de processadores Intel este chipset trabalhe de forma única a proporcionar o máximo de desempenho e estabilidade com o mínimo de esforço possível, mas isto será apenas um comentário e não uma conclusão, tendo em vista que esta etapa foi analisada com um ‘simples’ Sandy Bridge. Aproveitando para mencionar sobre a questão da temperatura, o chipset apresenta temperaturas bem inferiores aos Z68 e P67, o que de fato pode-se chegar a conclusão de que a MSI fez um bom trabalho na questão térmica aproveitando claramente da evolução do processo de fabricação do novo chipset Z77.
Todas as tecnologias estão presentes inclusive as mais avançadas e que sequer ainda possuem um amplo domínio de mercado como por exemplo o PCIe1 3.0 e o VIRTU MVP, fora os mostrados logo nas primeiras páginas desta análise.
Certamente a Z77A-GD65 pode e deverá atender a diferentes segmentos de mercado, passando pelo simples usuário que busca suporte para o Ivy Bridge como os jogadores exisgentes na questão de audio e vídeo, sem falar na simbólica classe de entusiastas brasileiros, afinal as facilidades que foram agregadas com os olhos dentro deste último segmento provavelmente farão uma grande diferença quando levada ao extremo.
A BIOS/UEFI certamente será atualizada no site do fabricante em pouco tempo, oferecendo um mais amplo e estável domínio para vários tipos e classes de processadores. Outra consideração importante a ser feita, é que, mesmo sendo taxada pelos sistemáticos redatores de alguns canais como ‘não sendo’ uma placa indicada para o uso no Sandy Bridge, baseados em nossos testes e nos resultados obtidos que fique bem claro que a placa se comportou perfeitamente e operacionalmente ótima com este processador de 2ª geração, e por este motivo, até abusamos e indicamos que a placa pode ser levada pelos usuários que devem fazer uma transição suave de plataforma. Ou seja, aqueles que já possuem um Sandy Bridge e devem migrar para um Ivy Bridge nos próximos meses. Não precisando adquirir outra placa-mãe para esta finalidade.
Se você é do tipo que não tem ainda muita familiaridade com overclock, tudo bem, a MSI é uma mãe e oferece na Z77A-GD65 a opção do botão OC Genie que comentamos nas páginas iniciais, um leve pressionar de dedo com a placa desligada, após basta ligar e o restante ela se encarrega de ‘encontrar’ os melhores ajustes, tensões e velocidades. Nos testes o OC Genie foi bem legal e interessante, em alguns poucos minutos a placa após vários boots deixou o 2600k com velocidade de 4,2 Ghz e uma tensão extremamente justa e notória, algo entre 1,37 volts, mostrando também ao leitor que ela trabalha muitíssimo bem com o Sandy Bridge.
Em síntese existem algumas observações que são um tanto quanto desanimadoras ao nosso ver, pelo fato de não possuirmos um exemplar Ivy Bridge em mãos à época desta análise não tivemos como aproveitar a questão da soberba melhoria nos slots PCI-e 3.0 (pois só ‘funcionam’ com o Ivy Bridge) e também que quando comparada diretamente com uma placa Z68 por exemplo, os resultados são muito próximos em alguns benchmarks sintéticos e de velocidades. Mas sabe-se baseados em outras análises que o Ivy bridge apresentará ganhos em todos os aspectos, mas isto é algo que teremos que aguardar e deixar para outra oportunidade.
O destaque fora os mencionados em epígrafe caem diretamente sobre o valor sugerido pelo fabricante, algo em torno de US$ 170 (EUA FOB), e pelos recursos com total suporte a nova geração de processadores Intel.
Gostaríamos de agradecer ao suporte e a todos os esforços da MSI, estando não somente presente na parte técnica como principalmente por terem enviado as amostras para o OverLAB. Agradecemos aos amigos e leitores, sendo que a qualquer momento devemos trazer um novo review desta vez com um olhar diretamente para o Ivy Bridge.
Agradecemos a Deus por permitir que nosso papel seja levado com integridade responsabilidade. Deus é Fiel.