[box type=”warning” ] Você conhece todos os modos de disparo da sua câmera? Se você está um ‘pouquinho perdido’ recomendamos a leitura deste simples artigo e saiba para que eles servem e quando você deve usar cada um deles para obter os melhores resultados.[/box]
E aqui estamos nós novamente ! Ou melhor, EU.
Como devem ter notado, nos últimos dias estou batendo em cima das câmeras DSLR NIKON e diversos métodos de fotografia, justamente porque estou tremendamente apaixonado por isto ! É como um vírus, ele contagia você de tal maneira que você ficará fissurado em fotos e cada vez se tornará mais e mais exigente com você mesmo e com o ‘assunto’ a ser fotografado.
Muito bem, estou aprendendo muito e lendo muito material sobre câmeras NIKON e Fotografias, e gostaria de ir compartilhando estes momentos com todos, quem sabe aparece algum expert por ai e me ajuda nessa nova empreitada.
Você comprou uma câmera nova (assim como eu…), mas não sabe exatamente como aproveitar melhor os recursos que ela oferece e tem a disposição de um único click ou girar de botão?
Neste artigo tetarei falar sobre os modos de disparo existentes na maior parte das máquinas fotográficas (e não somente a NIKON), qual é a função de cada um deles e quando é melhor utilizar um ou outro.
Eu particularmente acredito que sabendo isso, vai ser muito mais fácil para você conseguir melhores resultados, pois tenho que ser réu confesso quando comprei a minha primeira DSLR NIKON D5100 eu perdi muitos e muitos flashs e momentos únicos por ter fotografado o momento de maneira errada e a foto ficou péssima (nem mesmo um photoshops da vida consegue melhorar…kkkk).
Parte do que estou colocando aqui foi colhido do Livro DSLR NIKON – Tire o máximo de desempenho da sua câmera – volume 1 e outras partes foram resumidas de muito material que li em vários sites e blogs sobre o assunto.
Conceitos básicos
A melhor forma de entender o mecanismo básico de uma câmera é pensar no olho humano como comparação, simples assim ou pelo menos deveria ser.
Vejamos como este processo pode se tornar bem mais simples, por exemplo, se você pensar na íris do seu olho é mais fácil para entender o que é o diafragma (chamado de obturador) da câmera. Ele é o responsável por abrir e fechar a passagem de luz na lente, e pode estar bem aberto ou mais fechado.
Acompanhem a imagem abaixo para entender melhor:
Quanto mais aberto o obturador estiver, mais luz passa por ele, em menos tempo.
Essa medida é mostrada em um número desta forma: “f/5.6”, sendo que quanto maior o número, menor a abertura e quanto menor for o número, mais aberto o diafragma se encontra. Se o tamanho desta abertura for muito pequeno, é preciso mais tempo com ele aberto para capturar a quantidade necessária de luz para a fotografia. Esse tempo se chama “exposição”.
Por exemplo, se o obturador estiver quase fechado, é preciso muito mais tempo de exposição para que seja possível ver algo no resultado final.
É possível ajustar esse tempo para vários segundos, e em algumas câmeras, até minutos. Essas duas variáveis andam sempre juntas e são inversamente proporcionais: quanto mais aberto o obturador estiver, menos tempo de exposição é preciso. Quanto menos aberto, mais tempo.
Já que ‘entendemos’ um pouco mais sobre este conceito, vamos à prática. Levando em consideração exatamente esta teoria de relação entre tempo de exposição e obturador.
Para este teste, utilizei uma Nikon 5100 com uma lente prime (fixa) 50mm 1.8 da Nikkor.
Acompanhem alguns dos resultados nos testes:
Nesta primeira etapa (apenas para efeito comparativo) optamos por utilizar o modo de Prioridade de de velocidade (S).
Escala: f/6.3 | Tempo exposição: 1/30 | ISO 125 | Distância Focal 50mm | Abertura Máxima 1.6 |Distância Focal 35mm: 75
Escala: f/5.6 | Tempo exposição: 1/3 s | ISO 125 | Distância Focal 50mm | Abertura Máxima 1.6 |Distância Focal 35mm: 75
Escala: f/5 | Tempo exposição: 1/30 | ISO 100 | Distância Focal 50mm | Abertura Máxima 1.6 |Distância Focal 35mm: 75
Escala: f/1.8 | Tempo exposição: 1/25 s | ISO 100 | Distância Focal 50mm | Abertura Máxima 1.6 |Distância Focal 35mm: 75
Escala: f/2.2 | Tempo exposição: 1/50 s | ISO 250 | Distância Focal 50mm | Abertura Máxima 1.6 |Distância Focal 35mm: 75
Conforme podemos observar, a ‘qualidade’ do assunto neste primeiro teste não acabou se alterando tanto, justamente por deixar que a Nikon realizasse a operação de velocidade de tempo de exposição e ao nosso cargo apenas o controle do obturador, marcado como F/X.X na sequência acima.
Nos detalhes percebe-se que bem claro ficou quanto menor a abertura (ou seja mais próximo de F/22 estiver maior será o tempo de exposição necessário para que o sensor consiga captar todos os detalhes e cores do assunto. Proporcionalmente inverso, quanto mais perto estiver de F/1.8 (no caso da nossa lente utilizada neste teste) menor será o tempo necessário para se captar a mesma qualidade do assunto.
Bom, alguns até podem questionar, o que isto interessa em nosso caso, já que a tal qualidade das fotos permanecerem quase as mesmas. Mas ledo engano, como utilizamos de um tripé para este momento, o que vale aqui é informar que quanto maior for o tempo de abertura maior será a chance de borrões, riscos e fantasmas nas fotos, isso sem falar que qualquer respiração irá tirar realmente o foco do tema.
E depois de passar por um ‘pente-fino’ no FinePIX a imgem ficou assim….
Bom, é isso, espero que possamos aprender juntos, e a qualquer momento, se alguma coisa foi falada ou mostrada equivocadamente, por gentileza os experts em fotos favor me corrijam.
Um forte abraço a todos e nos encontramos quem sabe em um outro dia, num outro artigo ou review por aqui !
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