Cansados da demora na coleta das assinaturas dos seus clientes, dois advogados procuraram no mercado uma solução que permitisse que uma pessoa, sem nenhum conhecimento tecnológico, pudesse assinar um documento pelo celular ou computador, mas não encontraram nenhuma solução que os atendesse. Foi daí que surgiu a ideia da ZapSign.
“Precisávamos da assinatura em um documento importante e o cliente estava de férias em um local de difícil acesso. Ele me disse que não havia qualquer impressora onde estava e que não tinha como assinar”, relata Getúlio Santos, advogado e um dos fundadores da ZapSign.
Após pesquisar no mercado, constaram que todas as ferramentas de assinaturas eletrônicas existentes demandavam um grau de conhecimento e familiaridade com tecnologia da pessoa que iria assinar, e nenhuma delas funcionava satisfatoriamente com aplicativos de mensagens.
“Verificamos que as ferramentas disponíveis eram no geral muito boas, mas a experiência do signatário demandava um conhecimento técnico que maioria das pessoas não possui, cadastros complexos, download de softwares, tokens de autenticação”, conta o sócio.
Segundo um relatório da Cisco, muitas das pessoas não sabem utilizar os dispositivos digitais, as aplicações de comunicação e as redes. Ainda que 90% dos postos de trabalho já exijam competências digitais básicas, 23% dos adultos em todo o mundo ainda não sabem sequer ler nem escrever em formato digital.
Neste contexto, os advogados optaram por desenvolver do zero uma solução 100% focada na experiência de quem assina e não ao contrário. “Nosso conceito básico era muito simples, tem de ser ridiculamente simples de assinar e deve ter validade jurídica”.
Após o desenvolvimento da solução, naquele momento, ainda sem nome, iniciaram a utilização dentro do escritório sem qualquer pretensão de comercializar ou licenciar o produto.
Em março de 2020, logo no início da pandemia, os sócios perceberam que tinham um produto pronto, testado e aprovado pelos seus usuários há mais de 2 anos e com uma demanda crescente, resultado da restrição de mobilidade imposta as pessoas.
“Não havíamos pensado em licenciar o produto, mas com a pandemia tudo mudou, fizemos alguns ajustes, criamos uma empresa e lançamos a nossa ferramenta, agora com o nome de ZapSign…” completa Getúlio. “Logo que lançamos percebemos que a nossa ferramenta solucionava um problema muito comum a muitos brasileiros, sem querer, viramos o primeiro passo rumo a transformação digital de pessoas e empresas”.
De forma simples, a ZapSign, elimina a necessidade de envio físico de documentos para coleta de assinaturas, dispensando não só o deslocamento de pessoas, como também a necessidade de impressão de documentos (o planeta agradece), isso tudo com validade jurídica garantida por diversos mecanismos de autenticação (inclusive selfie).
Os documentos podem ser enviados tanto por e-mail, SMS ou pelos diversos aplicativos de mensagens, atualmente utilizados pelas empresas (ex. WhatsApp, Telegram), fortalecendo ainda mais a tendência de criação dos contactless offices, onde todos os procedimentos estão sendo revistos buscando uma redução de contato humano em prol da segurança dos colaboradores e clientes.
Website: http://www.zapsgin.com.br