Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), representante das montadoras de veículos, a produção apresentou uma expansão de 5,5% em março deste ano. Ao todo, 220,3 mil veículos saíram das montadoras. A porcentagem é em relação ao mesmo mês de 2020.
Na passagem de fevereiro para março, foi observado um aumento de 1,7% da produção de veículos, ainda segundo a associação. No total, 200,3 mil automóveis saíram das montadoras em março, levando em consideração utilitários leves, ônibus, caminhões e carros de passeio.
A paralisação realizada pelas montadoras de veículos no final de março não afetou os resultados. No início deste mês, ainda segundo a associação, cinco montadoras, com 10 fábricas e 5,5 mil funcionários, ainda estavam com as suas atividades suspensas. Ao todo, no setor, 14 montadoras, com 30 fábricas e 65 mil funcionários, encerraram o mês de março ainda sem retomar as atividades.
O que os números mostram?
Ao final dos três primeiros meses do ano, as fábricas produziram 597,8 mil veículos. Esse número é 2% maior do que o primeiro trimestre de 2020. Ainda na passagem de fevereiro para março, as vendas de veículos subiram 13,1%, equivalente a 189,4 mil veículos.
Apesar dos bons resultados, as montadoras ainda sofrem com os reflexos da pandemia de Covid-19, que causou, por exemplo, a falta de peças no mercado e a suspensão das atividades de algumas montadoras. Condutores, por exemplo, encontram outras soluções para entrega de peças, como o serviço de baterias delivery.
O caso Renault e Nissan
Após o encerramento das atividades da Ford no Brasil, fábricas como Audi (Volkswagen), Volvo, Scania, Chevrolet e Mercedes-Benz suspenderam as atividades. Além disso, de acordo com o ex-chefe de aliança entre a Renaut e a Nissan, Carlos Ghosn, ambas as empresas também podem encerrar suas atividades no país, fechando suas fábricas. Todos esses acontecimentos são reflexos da escassez de suprimentos e da pandemia de Covid-19.
Ainda segundo Ghosn, o encerramento dessas multinacionais em solo brasileiro pode levar o país a um colapso. Segundo informações do ex-chefe, o mercado do país apresentou uma queda anual de 4 milhões de unidades de automóveis para 2 milhões.
Em entrevista para a Revista Veja no início deste mês, Carlos Ghosn disse que “Os atores fracos e pouco organizados do setor automobilístico vão sair na primeira oportunidade. Isso deve abrir mais espaço para montadoras mais fortes e melhor organizadas. Eu não estou preocupado com a recuperação da indústria, porque vai voltar. Mas, agora, o número de concorrentes certamente vai diminuir. Os mais fracos vão sair do Brasil, o que sempre acontece em grandes crises”.
Ainda segundo a Revista Veja, a Nissan e a Renault não comentaram sobre a visão de Ghosn, porém alegaram que estão empenhadas a estarem no país. A Renault diz que lançará “cinco novidades até o primeiro semestre de 2022, incluindo a renovação de veículos da gama atual e um motor turbo, que será importado. Além disso, serão lançados dois veículos elétricos no mesmo período”, e ainda acrescenta que investiu R$ 1,1 bilhão no Brasil, e que o país é muito importante para o grupo.
Cuidados necessários com veículo e o serviço de baterias delivery
Com a crise no mercado de automóveis decorrente da pandemia de Covid-19, e as movimentações oscilantes nas produções das montadoras, é necessário que os condutores fiquem atentos aos seus veículos, oferecendo vistorias sempre que possível.
O mercado já conta com diversas empresas – como o Baterias Delivery SP – que oferecem serviços que facilitam a vida do condutor, como o de baterias delivery, que servem de auxílio para momentos em que o veículo pode apresentar algum defeito ou precisa de atendimento especializado. Enquanto o mercado não se regularizar, é fundamental que os condutores redobrem a atenção em relação aos seus veículos.
Website: https://bateriasdeliverysp.com.br/