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O impacto da COVID-19 não afetou somente a saúde e estilo de vida das pessoas, mas também a economia global. No Brasil não é diferente. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia (ME) apresentou em seu Boletim Macrofiscal, referente ao mês de maio, projeções para as principais variáveis macroeconômicas, como PIB e inflação. Os dados apontam que os custos imediatos são de R$ 20 bilhões por semana durante o isolamento social. Com a situação acumulada até agora, projeta-se uma retração de 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.
De forma semelhante, a pesquisa Sondagem Industrial, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou para recuo sem precedentes na atividade industrial brasileira entre março e abril deste ano, devido aos efeitos da crise provocada pelo novo coronavírus.
O índice de evolução da produção registrou 26 pontos em uma escala de 0 a 100. Nessa metodologia, os valores abaixo de 50 pontos mostram queda.
A nova contração da atividade industrial provocou o recuo de 9 pontos percentuais da utilização da capacidade instalada entre março e abril, indo para 49%. Esse dado indica que mais da metade da capacidade instalada da indústria ficou ociosa em abril. E a forte queda no número de empregados levou o índice para 38,2 pontos em abril, bem distante da linha divisória de 50 pontos. Esse é o menor de toda a série mensal iniciada em 2011. “A maior disseminação da crise entre as empresas no mês de abril era esperada, pois, no início de março, grande parte da indústria ainda não tinha sentido a queda na demanda. Em abril, as empresas passaram todo o mês sob os efeitos das medidas de distanciamento social”, disse o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade, Renato da Fonseca, em nota veiculada na Agência Brasil.
A nova contração da atividade industrial provocou o recuo de 9 pontos percentuais da utilização da capacidade instalada entre março e abril, indo para 49%. Esse dado indica que mais da metade da capacidade instalada da indústria ficou ociosa em abril. E a forte queda no número de empregados levou o índice para 38,2 pontos em abril, bem distante da linha divisória de 50 pontos. Esse é o menor de toda a série mensal iniciada em 2011. “A maior disseminação da crise entre as empresas no mês de abril era esperada, pois, no início de março, grande parte da indústria ainda não tinha sentido a queda na demanda. Em abril, as empresas passaram todo o mês sob os efeitos das medidas de distanciamento social”, disse o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade, Renato da Fonseca, em nota veiculada na Agência Brasil.
Expectativas
O índice de expectativa de demanda registrou crescimento de 3,2 pontos, para 35,1 pontos. Indicadores abaixo de 50 pontos retratam pessimismo do empresariado. Ou seja, a expectativa é de queda na demanda.
O índice de expectativa de número de empregados cresceu 2,9 pontos na comparação com abril, e foi para 38,1 pontos, enquanto o de compras de matérias-primas cresceu 1,4 ponto, para 34,7 pontos.
Segundo a CNI, o índice de intenção de investimentos reflete os efeitos da pandemia sobre a atividade, a elevada incerteza e o consequente pessimismo dos empresários.
O índice praticamente não se alterou em maio, após a forte queda de abril. O indicador havia recuado de 58,3 pontos em março, para 36,7 pontos, em abril e agora encontra-se em 36,9 pontos.
De acordo com o economista, Marcelo Rubens Vieira, o momento é preocupante. “Estamos chegando ao limite de redução da economia global e, infelizmente, no Brasil, o quadro ainda não foi controlado”, argumenta Vieira. Já outra especialista, Rosemary Martorelli, argumenta que quando antes a pandemia for contida a retomada será positiva. “Precisamos que o quadro seja controlado o mais rápido possível para a retomada da atividade econômica”, argumenta a economista.
Operação Porto Seguro: Inflação
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,01% na segunda prévia de maio deste ano. A taxa é inferior à observada na segunda prévia de abril, que havia registrado inflação de 1%. Com o resultado da prévia, divulgada hoje (20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador passou a acumular taxa de 6,22% em 12 meses.
Os três subíndices que compõem o IGP-M registraram quedas nas taxas de abril para maio. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, recuou de 1,36% na prévia de abril para 0,18% na prévia de maio. Já a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção recuou menos, de 0,22% para 0,21%.
O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, passou de uma inflação de 0,28% na prévia de abril para uma deflação (queda de preços) de 0,59% na prévia de maio.
Os três subíndices que compõem o IGP-M registraram quedas nas taxas de abril para maio. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, recuou de 1,36% na prévia de abril para 0,18% na prévia de maio. Já a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção recuou menos, de 0,22% para 0,21%.
O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, passou de uma inflação de 0,28% na prévia de abril para uma deflação (queda de preços) de 0,59% na prévia de maio.
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