Os impactos do fenômeno climático La Niña – marcado por tempo seco e chuvas irregulares – ameaçam as estimativas recordes de produção de soja no Brasil, principalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão na safra 2020/2021 confirma as 135 milhões de toneladas do grão, com um crescimento de 8,1% em relação ao período 2019/2020. Porém, neste cenário de estiagem, o cultivo pode ficar mais vulnerável à incidência de doenças, que se favorecem das baixas umidades do ar e das temperaturas amenas. “Na última safra, o oídio (Erysiphe diffusa), que, por muito tempo, teve uma importância secundária para os sojicultores, impactou consideravelmente as lavouras do Rio Grande do Sul e, sem dúvida, isso pode acontecer novamente nesta temporada”, aponta o agrônomo e pesquisador na Agro Tecno Research, Carlos Alberto Forcelini.
O pesquisador ressalta ainda que a frequência das chuvas, mesmo na fase inicial da cultura, pode influenciar a ocorrência da doença em qualquer estágio de desenvolvimento da soja – tanto no vegetativo, como no reprodutivo, e na fase de enchimento de grãos. “Os estudos realizados pela Agro Tecno Research, na safra passada, 2019/2020, demonstraram que o oídio pode impactar, e muito, a produtividade das lavouras de soja, fazendo com que o produtor rural deixe de colher de 10 a 12 sacas por hectare, dependendo da seleção de cultivares e também do manejo, principalmente quando estamos falando do uso adequado de fungicidas”, ressalta Forcelini.
Entre as características mais comuns da doença está a formação de um bolor branco-acinzentado sobre as folhas. O crescimento do fungo acaba cobrindo a área foliar, o que prejudica a atividade fotossintética das folhas, atrapalhando o desenvolvimento da planta e causando desfolha precoce. “O fungo tem fácil dispersão pelo vento. A partir da presença da doença na área, as folhas produzem esporos, que podem ser dispersos e gerarem novas infecções. Por isso, sob condições favoráveis, o oídio pode evoluir rapidamente”, completa o pesquisador.
De acordo com Anildo Betencourt, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Bayer para a região Sul, além do uso de cultivares resistentes à doença, o controle químico é essencial para o manejo efetivo do oídio. “O monitoramento do fungo deve ser semanal, a partir da semeadura. Por isso, com a identificação da infecção, o posicionamento assertivo do fungicida tem sido fundamental para prevenir os danos nos momentos mais sensíveis do desenvolvimento da soja”, esclarece.
Solução para o controle do Oídio
Pensando no desafio que é fazer o controle do oídio, a Bayer desenvolveu o fungicida Fox®Xpro, que possui formulação tripla, incluindo o ingrediente ativo Bixafem (a nova carboxamida exclusiva da empresa). A fórmula atua nas diferentes fases do ciclo de vida do fungo e proporciona sanidade às plantas, ajudando os sojicultores a fazerem um manejo inteligente e a buscarem melhores resultados na hora da colheita.
“Na última safra, acompanhamos de perto 3.610 áreas assistidas, o que representa 21% da soja cultivada no Brasil. A cada quatro áreas analisadas, três tiveram maior produtividade com o uso do Fox®Xpro. Sendo que em 45% destas áreas, verificou-se o incremento de duas até quatro sacas por hectare e, uma média geral aproximada, de incremento de três sacas a mais. Isto porque a consistência dos resultados de Fox®Xpro é impressionante. Tivemos este resultado médio não só nas áreas comerciais, mas também em protocolos contratados e estudos de instituições reconhecidas. Nossa recomendação é começar com o produto nas primeiras aplicações, protegendo este terço médio inferior tão importante para a rentabilidade do produtor ao final da safra”, ressalta Betencourt.
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