Iniciar um empreendimento do zero é quase sempre um desafio para grande parte dos investidores, sobretudo em períodos difíceis para a economia nacional e internacional, como o atual momento. Para fugir dos obstáculos e ganhar força no disputado mercado, uma alternativa encontrada tem sido as fusões e aquisições de empresas, operações que têm ganhado força no Brasil.
Nem mesmo os reflexos negativos da Covid-19 conseguiram impedir o crescimento do número de transações feitas no país em 2020. Um estudo realizado pela PwC Brasil aponta que, de janeiro a novembro de 2020, foram realizadas 909 operações de fusões e aquisições, um aumento de 14% em relação aos onze primeiros meses de 2019. A estatística é ainda mais impressionante quando se compara com a média do mesmo período dos últimos anos. O resultado representa um crescimento de 42% nessa base de comparação.
Para Felippe Ferreira, fundador do meuBiZ , especializado em compra e venda de empresas e pontos comerciais , esse cenário é influenciado pelo alcance cada vez maior da internet e das possibilidades que ela gera para compradores e vendedores. “As operações de compra e venda de empresas já ocorrem com certa frequência entre grandes corporações, mas têm ganhado espaço também entre os pequenos e médios negócios. Em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, a prestação de serviços de fusões e aquisições se assemelha ao mercado de imóveis, com milhares de transações realizadas todo ano. Ou seja, a compra e venda de empresas já é incorporada às transações comerciais do dia a dia”, destaca Ferreira.
Como exemplo de ajuda da web, Felippe cita plataformas, como o meuBiZ, onde há um leque de anúncios de venda de empresas nos variados ramos e de diversos portes, desde grandes indústrias a micro empresas, aproximando pessoas de diferentes regiões do país. “Os sites geralmente oferecem suporte com conteúdos relevantes, uma espécie de consultoria, para capacitar compradores e vendedores que ainda não realizaram esse tipo de transação, evitando erros e garantindo que bons negócios sejam firmados”, afirma.
Questionado sobre os benefícios das fusões e aquisições, especialmente voltados para as pequenas empresas, o especialista destaca a redução de custos, gastos assertivos, diversificação de produtos e serviços, aumento de receitas e melhorias de resultados. “Essas tendências colocam à tona oportunidades de negócio para compradores, vendedores de pequenas empresas e consultores que atuam na área”, complementa.
De acordo com o especialista, a perspectiva de futuro para o mercado de fusões e aquisições também é positiva e, apesar do crescimento já percebido, o segmento ainda tem muito espaço para avançar. Isso é impulsionado pelo aparente expectativa do fim da pandemia e pelo maior conhecimento, pelos empresários, sobre a alternativa de colocarem suas empresas à venda. “As fusões e aquisições poderão impulsionar as economias municipais com negócios entre médias e pequenas empresas, ajudando na geração de emprego e renda para as populações”, conclui.
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