Dados estimados pela Organização Mundial do Trabalho (OIT) revelam que o impacto econômico da COVID-19 pode chegar a mais de três bilhões de trabalhadores no mundo. A Organização da Nações Unidas (ONU) também trabalha com a estimativa de que o PIB global sofra um golpe de US$ 2 trilhões. Porém, o crescimento recente das bolsas internacionais traz uma onda de otimismo para uma possível retomada da economia, entretanto, o mercado de trabalho sofrerá alterações, avalia o especialista em vendas e empreendedorismo, David Johny.
“Várias profissões tendem a desaparecer com o avanço da tecnologia e todo esse impacto da pandemia acelerou esse processo. O trabalhador moderno precisa se capacitar com características empreendedoras e conhecimento das ferramentas tecnológicas”, afirma Johny.
Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), na primeira quinzena de maio, mostra que 53,5% das famílias brasileiras foram afetadas com as medidas adotadas no mercado de trabalho em meio à pandemia.
De olho para os péssimos números apresentados pelo IBGE em março, o país, que contabilizava um mês antes da crise 33,6 milhões de empregados formais, pode terminar o ano com cerca de 20% de desempregados, muito acima dos 12,2% do início do ano. “Quando o trabalhador se dá conta das novas possibilidades do mercado que a tecnologia possibilita, entende que temos uma gama de oportunidades significativa”, complementa Johny.
David Johny: mundo digital é a saída
David Johny detalha que sempre se interessou pelo mercado de vendas e acumulou 30 anos de experiência como empresário. Segundo ele, o mundo digital é um oceano de possibilidades para gerar receita para empreendedores de todos os nichos. “Com esse tempo de mercado desenvolvi um método de vendas que gerou retorno para inúmeros empreendedores. Entendo que o mercado está em profunda transformação, mas muitos trabalhadores ainda não se atentaram a essa nova realidade”, conclui.
O método desenvolvido por Johny pode ser aplicado para os tipos de negócios, desde prestação de serviços, como contador, advogado, dentista, coach, educador físico, fisioterapeuta, até lojas físicas, como mercado, lojas de roupas, loja de joias, restaurantes, e-commerce, ou seja todos os nichos que precisam ser divulgados e fazer vendas utilizando a internet. Mais informações podem ser obtidas pelo site https://www.meunegociovendendoonline.com/.
Pandemia aumentou a insegurança
De acordo com sondagem produzida pela consultoria de recrutamento Talenses Group, em parceria com a Fundação Dom Cabral, quase metade (47,6%) das pessoas sente medo do cenário pós-pandemia, em relação ao mercado de trabalho. Os dados foram apurados pela Agência Brasil.
O levantamento considerou as avaliações de 1.294 trabalhadores, ouvidos em abril. Em novembro de 2019, quando a abrangência era de 778 entrevistados e a covid-19 ainda não afetava todo o globo, a proporção daqueles que manifestaram apreensão quanto ao futuro profissional era de 19,4%.
Apesar do receio do porvir, 83,2% dos entrevistados da pesquisa mais recente julgam estar preparados para enfrentar os desafios que poderão surgir pelo caminho. No ano passado, a taxa era de 74,6%.
A empresa de consultoria também estimulou os participantes a refletir sobre a rotina das organizações. O que se nota é que parte significativa das pessoas ouvidas vislumbra uma forte digitalização dos processos. No total, 87,4% dos entrevistados julgam que a pandemia estimulou empregadores a utilizar tecnologia para realizar novas contratações de funcionários, promovendo, assim, uma “quebra de paradigma”. Além disso, 95,6% consideram que o fenômeno se configura por outro fator: a incorporação de tecnologia que viabiliza procedimentos como o home office.
Ainda de acordo com a pesquisa, 69,4% dos respondentes concordam com a assertiva de que as práticas nas empresas voltarão a ser como antes, mas que incluirão processos digitais, de forma permanente. Para 30,1%, todos os recursos digitais aplicados antes da pandemia serão mantidos, e somente 0,46% imagina que não existirá nenhuma inovação digital.
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