A educação foi uma das áreas mais impactadas pela pandemia do novo coronavírus nas cidades brasileiras, segundo pesquisa divulgada no mês de outubro desse ano pelo Programa Cidades Sustentáveis e pelo Ibope Inteligência.
De acordo com o estudo, que ouviu 302 prefeitos e secretários de municípios brasileiros, nove em cada dez cidades, passaram a realizar aulas remotas ou outras alternativas de ensino tanto na rede pública como particular.
Em âmbito mundial, os dados levantados pela Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que mais de 890 milhões de crianças e jovens foram afetados. Do ensino básico ao superior a Covid-19 trouxe consequências para área de ensino e muitas incertezas e questionamentos sobre como a educação irá reagir.
No Brasil, em face do risco apresentado pelo encontro de alunos e pessoas nas escolas, autoridades decretaram medidas bastante restritivas, iniciando pelas férias e suspensão temporária das aulas presenciais.
Além da educação formal em todas as suas etapas, outra área bastante atingida foi a dos cursos extracurriculares, pois diante dos decretos municipais, as escolas de cursos livres e preparatórios também não puderam continuar com aulas presenciais durante boa parte do ano.
Escolas de idiomas, de reforço escolar, de música, e também de atividades esportivas tiveram que se reorganizar e ter muita resiliência para superar esse período de distanciamento social, e boa parte delas converteu seu trabalho para plataformas de aulas on-line.
Há um setor que teve um papel muito peculiar e se destacou. Trata-se das escolas de ensino de tecnologia e robótica para crianças e adolescentes. Essas escolas também deixaram de realizar atividades presenciais mas se destacaram pois a tecnologia se mostrou mais do que nunca essencial para sobrevivência e superação de um período tão complexo.
Todos utilizaram tecnologia em uma de suas formas para superar os obstáculos apresentados pela necessidade de distanciamento, desde a utilização de recursos para as agora tão famosas reuniões virtuais em home office e até para contratação de inúmeros serviços à distância.
O ensino de tecnologia, programação e robótica para crianças e adolescentes ficou portanto em evidência, e apesar de as aulas presenciais não poderem acontecer, muitos pais procuraram esse tipo de aprendizagem para os filhos no período e houve maior conscientização de todos sobre a importância de introduzirem as crianças o quanto antes na programação e ensino de habilidades tecnológicas.
“O ensino de programação e tecnologia nunca foi tão importante! Se já havia uma preocupação de pais para com o tema, as medidas de restrição de circulação impostas pelo corona vírus trouxeram o assunto para a lista dos cursos mais procurados” afirma Raffaella Marchese, CEO da CódigoKid, uma rede de franquias de Campinas, interior de São Paulo, especializada em cursos de programação e robótica para crianças e adolescentes.
Ela explica que os cursos também estão disponíveis em plataforma on-line de ensino, mas muitas escolas já estão abertas, e fazendo matrículas para cursos de férias presenciais e para o ano letivo de 2021, e o investimento da companhia na marca será superior ao que ocorreu nos últimos dois anos.
O setor está confiante, segundo a jovem empresária, e todas as 70 unidades da rede já estão se preparando para a demanda reprimida que vai atingir o setor no próximo ano, causando uma provável procura inédita.
“Tivemos muitos pais cautelosos, e aguardando passar esse período de distanciamento, mas a procura está alta e o mercado vai traduzir isso em crescimento do setor assim que as coisas estiverem estabilizadas”, conclui Raffaella.
Para quem deseja investir na área de educação, o setor de ensino de programação e robótica se traduz em uma das opções mais procuradas com vários grupos de ensino especializados, e a microfranquia é uma oportunidade de baixo custo de investimento e rápido retorno. “Para ingressar na rede Códigokid o futuro dono de escola vai investir cerca de R$ 15 mil em taxa de adesão e aproximadamente de R$ 20 a R$ 25 mil na sua implantação. Uma unidade standard da rede CódigoKid fica pronta em 60 dias (sessenta) dias se assim for o desejo do interessado, e o pay-back acontece em até 12 meses”, comenta Wellison Lucas, um dos coordenadores da marca.
Mesmo em épocas de crise econômica mais severa, o mercado de educação brasileiro, cresceu exponencialmente, e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2013 e 2017, o setor cresceu 37,5%, e foi ainda o que mais avançou no país nesse período, com um aumento de 1,3 milhão de empresas ativas para quase 1,8 milhão, o que traz um histórico positivo sobre como o mercado educacional brasileiro reage a momentos em que tantos outros setores se encolhem.
Website: http://www.codigokid.com.br