O recebimento do 13º salário é uma ótima oportunidade para colocar as finanças em ordem e acabar, de uma vez por todas, com o pesadelo das dívidas. Para tanto, é necessário saber usá-lo com responsabilidade e inteligência.
É importante considerar que o benefício chega em um período do ano repleto de despesas extras, tais como festas (Natal e Ano Novo), férias, IPTU, IPVA, entre outras. Assim, a prioridade deve ser, não só quitar os débitos adquiridos no ano como, também, evitar, ao máximo, contrair novas dívidas.
Sair gastando todo o dinheiro de uma só vez, definitivamente, não é uma boa opção. Para levar uma vida mais tranquila e alcançar os objetivos financeiros, organização e planejamento são fundamentais.
A seguir, dicas de como utilizar o 13º salário de maneira consciente:
1 – Quitar dívidas
A maioria da população sonha encerrar o ano livre dos débitos e o dinheiro provindo desse benefício pode tornar tal sonho em realidade. Assim, é importante dar preferência à quitação das dívidas em aberto, sobretudo aquelas que estão atrasadas e que têm juros mais elevados (o cartão de crédito e o cheque especial, por exemplo).
Feito isso, e se for possível, a sugestão é adiantar os parcelamentos que proporcionam vantagens financeiras, como a diminuição de juros.
2 – Pagar despesas extras à vista
Dezembro e janeiro são meses em que os gastos são grandes. Celebrações, férias, e logo depois, despesas escolares, IPTU, IPVA, e outros débitos vão formando um acumulado que pode comprometer as finanças do próximo ano.
Considerando isso, vale a pena tentar negociar descontos mediante pagamento à vista e desviar de novos parcelamentos. Ao reservar uma parte do 13º para antecipar os futuros vencimentos, o dinheiro economizado pode ser destinado para outros fins.
3 – Não comprar por impulso
Essa dica é chave para quem deseja construir uma vida financeira equilibrada. Reavaliar as próprias necessidades, estabelecer limite de gastos, bem como pesquisar muito antes de comprar qualquer coisa faz muita diferença na contabilidade final.
O impulso é o pior inimigo da economia porque não permite a análise fundamental, que é a da relação custo x benefício x utilidade dos produtos.
4 – Aproveitar promoções
Para presentear os familiares e a si próprio (porque ninguém é de ferro), deve-se efetuar uma boa pesquisa de preços e aproveitar as promoções. Em novembro, a tradicional Black Friday traz algumas ofertas e, se der para esperar, em janeiro, as mercadorias costumam ficar mais baratas.
Em geral, as lojas oferecem descontos significativos para quem opta pelo pagamento à vista. Além disso, não parcelar as compras ajuda a começar o ano longe dos temidos boletos.
5 – Poupar uma parte do dinheiro
Sobrar dinheiro, depois de cumpridas todas as etapas anteriores, é o melhor cenário possível. Se for esse o caso, isto é, se todas as contas estiverem em dia, compensa usar a renda extra para iniciar uma poupança ou investir de modo seguro.
A importância de poupar é a de que essa ação possibilita a realização das metas financeiras, do mesmo jeito que oferece segurança para momentos economicamente críticos (perda de emprego, redução salarial etc.).
Para não precisar mexer no 13º salário do próximo ano e destinar o máximo dele para a concretização dos objetivos (de curto, médio ou longo prazo) traçados, é fundamental começar já a montar um planejamento financeiro.
Fazer um empréstimo entre pessoas físicas
Se o dinheiro do benefício não for suficiente para cobrir todas as despesas ou para efetuar todas as compras do final de ano à vista, essa última dica pode surpreender. Obter um empréstimo entre pessoas físicas proporciona a vantagem de pagar uma taxa de juros muito mais baixa do que a de um empréstimo no banco, ou mesmo a dos parcelamentos em lojas.
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