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Como o comércio exterior pode vencer os desafios do Coronavírus

por admin

Muitas ações econômicas foram discutidas e implantadas em todo o mundo, mas segundo a administradora de empresas, Tatiana Oliveira da Silva, as recentes e promissoras notícias de uma vacina eficaz contra o Coronavírus têm impulsionado o mercado internacional e os investimentos para 2021. “Estatísticas e análises de muitos economistas mostraram que a pandemia da Covid-19 levou a economia mundial para uma recessão, dado inclusive divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), mas isso vem mudando”.

Para Tatiana, cuja formação tem ênfase em Comércio Exterior, as expectativas são boas até 2023, mas ainda assim a América Latina prevê um crescimento de PIB bastante tímido, quando comparado aos números pré-pandemia, em 2019. Em levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no segundo trimestre de 2020, em relação à velocidade de recuperação da atividade econômica mundial, o crescimento do comércio em 2021 poderá ser de 4,0%, 7,0% ou 10,0%.

“Parece natural uma lentidão na retomada, visto o altíssimo índice de desemprego, redução do consumo e aumento da inadimplência que cerca o mundo”. Para a administradora, a crise traz efeitos mais duradouros para os jovens, devido à baixa probabilidade de conseguirem empregos, desestimulando a procura, aumentando a informalidade e a exclusão no mercado de trabalho.

De acordo com Tatiana, para vencer este desafio, governantes e economistas preveem programas de requalificação e reciclagem profissional para os jovens, com subsídios monetários para garantir a frequência e a participação. “Em uma etapa posterior, as empresas podem oferecer estágios e ter, inclusive, incentivos fiscais por adotar esta prática”.

A adoção de medidas setoriais, que desenvolvem planos estratégicos em busca do desenvolvimento sustentável, é apontada pela profissional como outra boa alternativa para vencer os desafios econômicos atuais. “As políticas ambientais estimulam novos empregos e investimentos públicos intensos em mão de obra, além das políticas industriais e tecnológicas, que podem construir capacidades produtivas e aumentar a competitividade”.

É difícil, de acordo com Tatiana, fazer qualquer projeção de crescimento no cenário mundial neste momento, depois de um ano de tantas instabilidades, mas ações diferenciadas em todo o mundo vão abrindo caminhos. “As lideranças da economia mundial defendem a expansão do crédito às micro, pequenas e médias empresas, tendo, de forma excepcional, investimentos dos governos em subsidiar parte do crédito, permitindo que os empréstimos sejam oferecidos com prazos longos e juros baixos”.

Muitas incertezas ainda pairam sobre as expectativas em relação à retomada do crescimento do comércio exterior, segundo Tatiana, que acompanha este cenário diariamente. “Apesar de termos grandes desafios pela frente para recuperar a estabilidade esperada em todo o mundo, acredito que pequenas e importantes ações estão sendo tomadas neste sentido”, finaliza.

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