De acordo com pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, o Brasil abriu mais de uma loja virtual por minuto desde o início do isolamento social, em março. Esse foi o caminho encontrado por muitas empresas para amenizar a queda de faturamento durante o período de isolamento social.
Em pouco mais de dois meses, foram 107 mil novos estabelecimentos criados na internet para a venda dos mais diferentes produtos. Antes da quarentena, a média de abertura de lojas na internet era de 10 mil estabelecimentos por mês.
De acordo com o especialista em marketing, Bruno Stresser, a reinvenção sempre foi necessária, mas em época de pandemia é crucial. Para ele, a crise é sempre uma oportunidade para repensarmos uma série de processos. “A venda à distância não é uma novidade, surgiu no século 19, mas por conta da Pandemia algumas empresas passaram a aderir para atingir um público até então não explorado”, explica.
A pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico revelou que os setores que lideram o ranking de novos sites na internet são o de moda, alimentos e serviços. Contudo, os segmentos que exploram a internet como principal canal de venda são os mais variados.
A maioria dos empreendedores iniciam sem qualquer experiência, então encontram em comunidades virtuais, alternativas para driblar a crise e traçar estratégias para vender através da internet. “é muito louco, existem comunidades de vários interesses semelhantes e de um nicho específico que compartilham técnicas e experiências entre elas e tudo isso dá muito certo” Relata Bruno, que possui uma comunidade com milhares de empreendedores na internet.
“Eu comecei ajudando um pequeno grupo de pessoas e isso foi se espalhando cada vez mais no período do isolamento social, hoje já é uma grande comunidade na internet que ajuda pessoas a manter acesa a chama do empreendedorismo”.
Bruno relata ainda que, o aplicativo Telegram tem sido uma ferramenta fundamental para o fortalecimento das comunidades virtuais. Segundo ele, através do aplicativo é possível criar enquetes, compartilhar arquivos, experiências, vídeos e além de tudo fazer negociações com pessoas de qualquer parte do Brasil ou do mundo que tenham o mesmo sonho ou problema.
Em um cenário pós-pandemia, os padrões de consumo podem mudar drasticamente. Nesse sentido, as comunidades podem ser fortes aliadas na busca de estratégias para o um negócio, independente do segmento.
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