Uma das preocupações que vem com o envelhecimento é a flacidez da pele do rosto e do corpo, muitas vezes definida como uma sensação de “derretimento”. Mas, apesar da busca por uma aparência cada vez mais jovial, há um desejo de que essa jovialidade tenha um caráter mais natural possível. A era das grandes transformações estéticas e dos procedimentos muito invasivos está cada vez mais distante. Hoje há uma preferência cada vez maior por tratamentos menos agressivos, mais preventivos e com transformações progressivas e naturais. Sendo assim, os biostimuladores de colágeno ganham cada vez mais espaço e importância no meio estético.
Os bioestimuladores de colágeno são produtos que induzem a produção de colágeno pelo próprio corpo. Segundo a dermatologista Ana Carulina Moreno, essas substâncias quando introduzidas na pele, provocam uma pequena inflamação controlada que estimula a formação de novas fibras de colágeno pelos fibroblastos presentes na derme (camada da pele) do local tratado. Mais colágeno na pele significa mais firmeza, menos flacidez e mais viço. Tudo isso de forma natural.
Existem diversos produtos no mercado que vão estimular esse aumento da produção de colágeno na pele. A especialista Ana Carulina diz que os mais conhecidos e estudados no momento são o Ácido Poli-L-Lático (Sculptra e Fios Silhouette), a Hidroxiapatita de Cálcio (Radiesse e Crystalys), Policaprolactona (Ellanse) e a Polidiaxanona (Fios de PDO). Cada um desses produtos utiliza uma via diferente para estimular a produção das novas fibras de colágeno, e, portanto, têm suas indicações próprias.
A partir dos 25 a 30 anos de idade a pele perde cerca de 1% do colágeno a cada ano, sendo que em algumas pessoas essa porcentagem de perda pode ainda ser maior, como, por exemplo, nos fumantes, nos atletas de alto rendimento e em pessoas com dietas restritivas, explica a médica dermatologista. O uso dos bioestimuladores de colágeno anualmente pode recuperar essa perda, desacelerando o processo de envelhecimento da pele. Nas pessoas já com flacidez instaurada, o tratamento com esses produtos pode não só desacelerar o envelhecimento como também recuperar grande parte do colágeno perdido, melhorando o aspecto dessa flacidez. O que vai influenciar no resultado final é o produto escolhido e a quantidade aplicada, afirma a especialista. Apesar de os bioestimuladores de colágeno serem inseridos dentro da pele, os procedimentos são minimamente invasivos, bem tolerados e com baixo risco de complicações quando bem indicados e feitos por profissional experiente. Segundo a médica Ana Carulina, apesar de os produtos serem seguros, os pacientes devem ser previamente bem avaliados para descartar qualquer contraindicação e para escolher o produto mais indicado e o número de sessões adequadas para cada caso. Lembrando que esse procedimento é utilizado não só na face, mas também para tratar a flacidez de qualquer outra área corporal.
Alinhar a expectativa dos resultados também é um passo importante na escolha do tratamento, afirma a dermatologista. Como é um bioestímulo, a formação do novo colágeno leva um tempo para acontecer e os resultados vão aparecendo gradualmente por volta de 3 meses em média. E, apesar da bioestimulação não ser permanente, os resultados costumam ser duradouros, dependendo do produto escolhido. De qualquer forma, os bioestimuladores são uma ótima alternativa para quem busca resultados naturais e a prevenção do envelhecimento.
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