O reflorestamento e a implantação de árvores em áreas naturalmente florestais que perderam as características originais, seja por ações decorrentes da atividade humana ou naturais, são importantes para a biodiversidade.
O reflorestamento ocorre no Brasil em diversos níveis e com diferentes finalidades. Há políticas governamentais que incentivam a prática, tornando-se uma ação comum por empresas, instituições, órgãos governamentais e outros. O código florestal, por meio da Lei 4.771 de 15 de setembro de 1965, é a legislação que regula o reflorestamento, visando a preservação da flora brasileira.
Empresas de setores variados têm se interessado pela atividade, com intenções diversas, como realizar reparos ambientais e até participação do mercado mundial de carbono.
No aspecto social podem ser destacadas a geração de empregos e a maior relação entre os cooperados, enquanto o econômico valoriza o giro de capital por meio do emprego do projeto e a contribuição para o aquecimento local do comércio de mudas, defensivos e do produto final, a madeira serrada.
Mogno Africano
Madeira nobre e com bom retorno financeiro, essas são as principais características do Mogno Africano. A espécie é considerada uma opção para a realização de reflorestamento comercial porque possui boa rentabilidade.
O Mogno Africano ganha destaque para o reflorestamento comercial principalmente pela sua alta resistência a pragas. A madeira é comercializada para fins na construção civil e naval, lâminas, painéis, produção de instrumentos musicais, móveis de luxo, pisos, revestimentos e outros.
O plantio da espécie iniciou-se no estado do Pará, se espalhando para as regiões Centro-oeste, Sudeste, e recentemente no Nordeste e parte da região Sul do Brasil.
Teca
A Teca é uma espécie exótica presente, principalmente, no subcontinente índico e no sudeste asiático. A região de maior predominância de plantios da Teca no Brasil é o estado do Mato Grosso, devido às condições climáticas e perfil do solo.
O plantio da Teca no Brasil precisa ser cercado de cuidados em relação ao solo e clima da região. Para o bom desenvolvimento da espécie, é necessário realizar o plantio em solo com Ph neutro, porque a espécie não suporta solos muito ácidos. A planta também necessita de um período seco de 3 a 5 meses por ano.
No Brasil, a espécie leva em média 25 anos para alcançar a fase adulta, podendo ser comercializada a partir do quinto ano. Essa primeira fase da madeira pode ser utilizada para confecção de cabos de vassoura, portas e móveis rústicos.
Ipê
Espécie nativa, o Ipê é muito utilizado para o reflorestamento de mata ciliares e também para arborização urbana, sendo a árvore ornamental mais plantada no Brasil. O ipê possui madeira de alta resistência, pesada e escura que é utilizada para fabricação de decks, pisos, entre outros. A espécie também é empregada para produção de produtos não madeireiros.
A entrecasca, especialmente do ipê-amarelo, possui propriedades terapêuticas e é manipulada para tratamento de garganta e estomatites.
Eucalipto
O Eucalipto é muito comercializado para o uso na indústria de celulose e papel, sendo considerada uma árvore de ciclo curto, com o corte raso entre 6 e 7 anos de idade.
Para uso da madeira em locais externos, ao ar livre, é essencial que seja realizado o tratamento em autoclave.
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