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Aquecimento do varejo abre espaço para lojas em centros comerciais

por admin

Os tempos de retração do varejo, intensificados no mês de março, ficaram para trás. Com uma média de crescimento de 8% por semana, a aceleração e retomada das vendas ganhou força em junho e abriu inúmeras oportunidades para centros comerciais de bairro, os strip malls.

Segundo dados da Adyen, processadora de pagamentos de empresas como Via Varejo, Magazine Luiza, Dafiti e OLX, na segunda semana de julho, o varejo físico já havia recuperado o desempenho da primeira semana de janeiro. As 19 semanas de retração foram, portanto, superadas.

Todo esse cenário promissor abre oportunidades para os strip malls, centros comerciais de bairro tradicionais nos Estados Unidos e que têm ganhado cada vez mais espaço no Brasil.

“Os strip malls reúnem um mix de serviços e conveniências perfeito para quem mora em seu entorno ou está de passagem pelo local”, explica Marcos Saad, fundador da MEC Malls, que faz o desenvolvimento e gestão desta modalidade de centro comercial há 30 anos. “Com o aquecimento do varejo, as possibilidades para os lojistas são maiores e mais rentáveis”, completa.

O mix ideal de um strip mall contempla serviços e produtos que façam parte da rotina do consumidor. Supermercado, drogaria, pet shop, cabeleireiro, agência lotérica, doceria, esmalteria, academia e outras facilidades podem ser alocados nesse espaço – e o melhor é que não há concorrência entre eles.

“Ao contrário dos shopping centers, que representam um gasto maior para o lojista, que gasta muito com aluguel e condomínio, os strip malls oferecem custos de ocupação mais atraentes, mantendo a segurança e as possibilidades de ganhos ao varejista”, completa Mário Thurler, sócio-fundador da MEC Malls.

De acordo com a mais recente Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, as vendas no varejo tiveram o maior resultado de crescimento para um mês de julho em 20 anos e a terceira alta consecutiva em 2020. Os segmentos que mais cresceram foram os de móveis e eletrodomésticos (26,4%), seguidos por artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,4%), e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,9%).

“Temos muitas possibilidades de negócio para os strip malls. Há diversas marcas que, inclusive, migraram dos shoppings tradicionais para esses centros comerciais, que são igualmente eficientes, seguros, convenientes, porém mais econômicos diante da necessidade de revisar gastos e organizar as finanças”, conclui Saad, que também preside a ABMalls (Associação Brasileira de Strip Malls).

Website: http://www.mecmalls.com

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