Com o avanço do número de casos e mortes pela pandemia, a Associação Brasileira de Limpeza Profissional (Abralimp) está preocupada com a desinformação a respeito das melhores práticas de higienização e com as falsas promessas de algumas empresas.
“Nosso papel de esclarecimento neste momento é muito importante pois reunimos entre os associados os maiores especialistas em higienização, ou seja, limpeza profissional e desinfecção de ambientes.
A atualização de EPIs e outros mecanismo de proteção em melhores orientações na contratação de profissionais pra as empresas associadas.
A cada dia surgem novas tecnologias e processos, sendo que muitos ou não estão em conformidade com a legislação ou não dão qualquer garantia de eficiência”, alerta o presidente da Abralimp, David Drake.
Um exemplo disso são os túneis ou câmaras de desinfecção que Prefeituras e órgãos públicos começaram a adotar.
Segundo nota da Anvisa, “não foram encontradas recomendações por parte de órgãos como a OMS, FDA (agência de medicamentos e alimentos dos EUA), Controle de Doenças dos EUA e Agência Europeia de Substâncias e Misturas Químicas sobre a desinfecção de pessoas no combate à Covid-19 nesta modalidade”.
A Anvisa reporta que a prática pode produzir importante efeitos adversos à saúde em função da exposição de pessoas a substâncias químicas.
“Diante disso, é impensável que legisladores ainda queiram adotar a obrigatoriedade destas câmaras em algumas localidades”, afirma o presidente da Abralimp.
Para ajudar a sociedade na tomada de decisão, a Abralimp desenvolveu vários Manuais com Protocolos de Limpeza que podem ser consultados e seguidos por setores privados, públicos e também domésticos.
“Causa surpresa vermos demonstrações em vídeos e matérias jornalísticas que mostram o movimento circular na limpeza de superfícies. Ao invés de higienizar, as pessoas estão espalhando o vírus”.
Acrescenta Érika Duarte, coordenadora de conteúdo técnico da Abralimp.
A união entre as entidades setoriais e o poder público é o melhor caminho para a adoção de diretrizes únicas e consistentes. “Com a divergência de informações, fica difícil uniformizarmos os processos e não é com projetos de lei divergentes que chegaremos às melhores práticas e tecnologias que são eficazes para o combate à disseminação do vírus.
A Abralimp segue, nas suas recomendações, as regras da Anvisa, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde de forma a garantir a segurança e a proteção à saúde das pessoas”, diz Drake.
A limpeza profissional tem tecnologias, metodologias e processos.
Para ajudar o mercado na escolha de empresas que seguem as melhores práticas, que utilizam tecnologia adequada, que têm acesso a treinamentos e materiais técnicos desenvolvidos pela Abralimp, a entidade lançou o logo “Membro Abralimp” para seus associados.
Fique atento.
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