Doenças relacionadas ao lixo
Entre as doenças relacionadas ao lixo doméstico, destacamos:
cisticercose, cólera, disenteria, febre tifoide, filariose, giardíase, leishmaniose, leptospirose, peste bubônica, salmonelose, toxoplasmose, tracoma, triquinose e mais outras nove.
Outros problemas sanitários ligados ao destino inadequado do lixo são:
Poluição dos mananciais (chorume);
Contaminação do ar (dioxinas e visibilidade aérea);
Assoreamentos (depósito em rios e córregos);
Presença de vetores (moscas, baratas, ratos, pulgas, mosquitos);
Presença de aves (colisão com aviões a jato);
Problemas estéticos e de odor; e
Problemas sociais (catadores em lixões).
Poluição dos Mananciais
O principal poluente do lixo que afeta a qualidade da água dos mananciais de superfície e subterrâneos é o chorume, líquido resultante da lavagem dos lixões pelas águas das chuvas; é um dos maiores poluentes conhecidos, comparando-se ao vinhoto, resultante da indústria sucroalcoeira. O lixo lançado nos córregos (como na foto), servem de substrato para as larvas de mosquitos e impedem o fluxo da água, sendo uma das principais causas das enchentes urbanas.
Contaminação do Ar
A queima do lixo, que pode ser provocada ou natural (autocombustão ou reflexo dos raios solares num fundo de garrafa de vidro, por ex.), lança no ar dezenas de produtos tóxicos, que variam da fuligem (que afeta os pulmões) às cancerígenas dioxinas, resultantes da queima de plásticos. As fumaças podem, inclusive, interromper o tráfego áereo.
Assoreamentos
O entupimento de córregos, pontes e bueiros pelo lixo provoca enchentes, cujas consequências, além das perdas materiais, são as doenças como a leptospirose, causada pela urina dos ratos. Barreiras flutuantes, construídas com garrafas tipo pet, podem reter parte deste material.
Presença de Vetores
O acúmulo de lixo cria, em consequência, vetores de doenças, como baratas, moscas, ratos, escorpiões e os temidos mosquitos.
Presença de Aves
A presença de aves como garças e urubus nos lixões, principalmente aqueles localizados próximos dos aeroportos, pode causar sérios acidentes aéreos, tanto no pouso como na decolagem das aeronaves. De janeiro de 2000 a junho de 2003 foram registradas cerca de oitenta (80) colisões de aviões com aves, no município do Rio de Janeiro, a maioria nas cercanias do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim. Um urubu de 1,5 a 2 kg de peso, chocando-se com um avião a jato que vôe a 400 km/h, corresponde ao impacto de um peso de 7 toneladas. E olhe quanto urubu na foto !
Problemas Estéticos e de Odor
Todos sabemos dos problemas estéticos e de mal cheiro dos lixões, posto que, segundo levantamento da ONU em outubro de 2003, cerca de 16 milhões de brasileiros não possuem coleta domiciar de lixo. O mais grave é que cerca de 64% dos municípios no Brasil depositam o lixo coletado em lixões a céu aberto, como o da foto.
Os lixões são a única fonte de renda de milhões de brasileiros de baixa renda. Alguns, chegam a viver, em tendas, nos lixões. A alternativa é reuni-los em Cooperativas de Catadores ou empregá-los em Usinas de Reciclagem e de Compostagem. Além das doenças, o maior problema desses catadores é o risco de acidentes no manuseio de materiais perfuro-cortantes, despejados junto com o lixo doméstico pelos hospitais e postos de saúde, prática irregular, mas comum no Brasil.
matéria/texto do site : www.ufrrj.br/institutos
Precisamos nos conscientizar em não jogar lixo nas ruas, pois tudo vai acabar indo direto para os bueiros e entupindo corregos.
As garrafas pets flutuam nos rios uma imagem de total desorganização e falta de amor ao meio ambiente.
Deveria ter mais digulgação da reciclagem de pets, e posto volantes de recebimento do mesmo produto.
Umas das vertentes de nossa ong será a reciclagem e o respeito pelo meio ambiente pois respeitando a natureza nós tambem mostramos respeito pelo próximo.
O Planeta merece viver, respirar e oferecer toda a comidade e o sustento para os ‘humanos racionais’. Vamos dar um basta na má educação e mudarmos nosso jeito desprezível de tratar nosso globinho ! Agora é a hora ! Antes tarde do que nunca…