Um dos locais mais belos e ricos culturalmente, o Sudeste Asiático é ideal para quem procura uma experiência única, que mistura templos antigos, florestas densas e um povo receptivo, que segue as tradições com alegria e simplicidade. Depois do sucesso do workshop fotográfico na Índia, a OneLapse Expedições Fotográficas convidou o fotógrafo documental Érico Hiller para acompanhar mais um grupo da empresa, desta vez em Myanmar, de 28 de novembro a 6 de dezembro.
Localizado no sopé do Himalaia, ao sul da cordilheira, Myanmar é um país tropical com muita história para contar. Fruto da intersecção das culturas da Indochina – era o antigo império Birmanês – estava localizado em uma região central para os comerciantes, trazendo muita prosperidade para o povo, que como demonstração de riqueza e religiosidade ergueu inúmeros templos com estupas douradas e estátuas budistas. A localização estratégica foi motivo de disputas entre Mongóis, reinos da Índia, tailandeses e laosianos. Apesar de ter uma história bem antiga, é um país recente e pouco desenvolvido. Myanmar reabriu para o turismo apenas em 2012, depois de passar por um regime socialista que, falido, teve fim após uma eleição civil democrática em 2010.
Pronto para mostrar aos turistas suas riquezas culturais e tradicionais devidamente preservadas, é um destino obrigatório para os amantes da fotografia. Hiller, fotógrafo documental que prioriza a temática humanitária e ambiental, vai estimular o desenvolvimento do olhar dos participantes com os melhores ângulos, luzes e enquadramentos, desde as grandes cidades como Yangon e Mandalay, com suas ruas e mercados movimentados, passando pelos templos com esculturas gigantes, até a natureza, com vales, rios e florestas quase intocados. “Temos que estar atentos e dispostos a tudo. Uma cultura, uma nação inteira será o objetivo. Não se trata de uma viagem comum, mas sim de uma possibilidade de exploração e aprendizado sem precedentes, pois buscaremos muitas vezes sair do roteiro turístico tradicional com o objetivo de uma imersão na cultura e modo de vida deste país que ainda guarda muitos segredos”.
A viagem começa em Yangon, a maior cidade do país (cerca de 5 milhões de habitantes) e o mais importante centro comercial. Com ar provençal, é uma cidade caótica e vibrante, com ótimas oportunidades para fotografia de rua. O grupo vai visitar o mercado Bogyoke, a estação de trem, o templo Chaukhtatgyi – com o tradicional Buda reclinado – e o templo Shwedagon Pagoda, um dos mais impressionantes do sudeste asiático, com uma gigantesca estupa dourada, com quase 100m de altura e coberta por placas de ouro.
O próximo destino é Bagan, um dos sítios arqueológicos mais ricos da Ásia, com enorme variedade de pagodas, templos e monastérios construídos durante a dinastia Bagan. Hiller define o local como surpreendente e encantador, com suas tradições ainda preservadas. “Visitaremos principalmente as estupas douradas de Swezigon, templos antigos como o de Htilominlo, Ananda, Dhamayangyi e Sulamani, entre outros. No final da tarde, assistiremos ao famoso pôr do sol de Bagan em um dos templos mais altos da região”. Ainda na cidade, o grupo vai cruzar de barco o rio Irrawaddy até a ilha do vilarejo Kyun Thiri, onde terão a oportunidade de conhecer o povo local, sua cultura e estilo de vida. Depois, o trajeto continua em uma tradicional charrete da região para visitar outros templos e o mercado da antiga cidade. Um passeio opcional imperdível é o sobrevôo de balão ao pôr do sol, para apreciar a linda vista de cima dos inúmeros templos.
Em Heho, o principal destino é o Lago Inle, famoso pelos habitantes da região, os Inthas, que desenvolveram uma técnica única de remar com os pés. No local, a previsão é de fotografá-los em atividade, pescando e utilizando a tradicional técnica. Ainda na cidade, o grupo visita o mercado local, aldeias manufatureiras com vista para as montanhas e plantações, vilarejos e o mercado flutuante. De barco, a última parada antes de seguir para Mandalay é a cidade de Nyaung Shwe.
Última capital do Império Birmanês, Mandalay ainda concentra resquícios da antiga cidade real, com inúmeros monastérios, esculturas em madeira, prataria, tapeçaria, tecidos de seda e outros produtos artesanais, praticamente um mostruário da arte e da arquitetura local do século XIX. Na cidade, o grupo aproveita para observar o tradicional ritual da procissão de centenas de monges que caminham silenciosamente pelas ruas para receber oferendas do povo local. O passeio nas proximidades ainda inclui visitas a antigos reinos, monastérios, a montanha de Sagaing e a Ponte Ubein, um dos principais cartões postais da região.
Hiller garante que esta é uma viagem inesquecível. “Para praticarmos uma fotografia documental consistente, devemos estar imersos na atmosfera íntima de nosso tema. Caminhar, sentir, observar. As cores, os odores, os sons. Vamos extrair o máximo das experiências que nos impusermos. Myanmar é um local único”. As inscrições para expedição estão abertas e restam poucas vagas. Mais informações pelo site www.onelapse.com.br, pelo telefone (11) 2528-9181 ou email [email protected].
Sobre a OneLapse Expedições Fotográficas – www.onelapse.com.br
Especializada em proporcionar experiências únicas por meio da imersão na natureza e na cultura de cada destino, a OneLapse organiza expedições direcionadas aos entusiastas da fotografia, de iniciantes a profissionais, em destinos muitas vezes fora do convencional. Os seletos grupos são formados por pessoas dos mais diferentes perfis e níveis de conhecimento fotográfico, mas todos com o objetivo único de conhecer novos lugares, pessoas e desenvolver o olhar e técnicas na companhia de renomados fotógrafos especialistas em diferentes segmentos. Os roteiros consideram locações e horários diferentes do usual, maximizando as chances de se obter a melhor luz e trazer na bagagem lindas fotos e recordações.