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Decifrando: Pesquisadores do IPT mostram que, sem a ciência, as Olimpíadas não poderiam existir

por Agência Canal Veiculação

Decifrando as Olimpíadas

Pesquisadores do IPT apontam possibilidades para evolução das modalidades com a ajuda da Metrologia e mostram que, sem a ciência, os Jogos não poderiam existir

Onde espectadores veem grandes recordes sendo quebrados, medalhas conquistadas e o belo espetáculo dos Jogos Olímpicos, é provável que os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) enxerguem números, medidas e o quanto tudo isso só é possível graças a uma ciência: a Metrologia. Foi pensando nisso que, às vésperas do Rio 2016, contribuíram para a criação de um material que explica como essa ciência possibilita competições mais justas – e como ela pode ajudar a torná-las mais tecnológicas, eficientes, e por que não, mais belas.

O projeto Olimpíada e Metrologia (acesse clicando aqui) acompanha as evoluções científicas e tecnológicas aplicadas aos esportes, mostrando que pequenas mudanças que podem valer ouro. Cronômetros, medidores de velocidade, sensores, supercomputadores e outros equipamentos otimizaram práticas, treinamentos e resultados em todos as modalidades. Túneis de vento, como o existente no próprio IPT, por exemplo, podem auxiliar na construção de barcos à vela e torná-los mais aerodinâmicos, ou possibilitar a ciclistas encontrar as posições exatas em que conforto e rendimento se unem para melhores resultados na linha de chegada.

“A metrologia é fundamental para qualquer jogo, porque é a ciência que garante a veracidade dos resultados. É ela que também torna o esporte comparável em qualquer lugar do mundo, inclusive entre espaços diferentes de tempo e lugar”, explica Regis Renato Dias, pesquisador assistente do Centro de Metrologia Mecânica, Elétrica e de Fluídos do IPT e um dos autores do material.

Decifrar os jogos é reforçar a importância da ciência e inovação para o mundo. A Física, auxiliada por instrumentos cada vez mais modernos, é capaz de explicar por que Bolt é o atleta mais rápido do mundo, e a peteca do badminton o objeto mais veloz de todos nas Olimpíadas. Testes com bolas em laboratório desvendam suas características físico-químicas que as permitem rolar ou quicar mais, serem mais eficientes em lançamentos ou adaptarem-se as condições de força e vento à que são submetidas.

Os Jogos Olímpicos são, provavelmente, o evento mais incrível e fascinante do planeta. E o projeto Olimpíada e Metrologia ajuda a compreender por que todo o espetáculo não é só esporte, mas também ciência e tecnologia.

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