Estudo divulgado pelo Núcleo Nacional das Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (NEAD) no período de pandemia de Covid-19 aponta que a procura pelo atendimento domiciliar cresceu 10% nas cidades que mais sofrem com o novo coronavírus. Segundo a pesquisa, a necessidade de desocupar leitos hospitalares, a reabilitação em casa e o receio de contágio em ambiente hospitalar são alguns dos fatores que justificam a preferência por este tipo de atendimento.
Em entrevista concedida ao Portal PME NEWS esse mês, Daniel Assafim, diretor-executivo do Grupo Quality Life Assistência Médica, especializada em Atenção Domiciliar, converge com essa análise e cita demais benefícios.
“A Atenção Domiciliar proporciona melhora da qualidade de vida para o paciente e familiares, evitando idas ao pronto-socorro, internações hospitalares clínicas desnecessárias bem como redução de infecções e para as operadoras de saúde, uma gestão humanizada e personalizada com grande redução de custos”.
Daniel revela como tem sido o comportamento do setor e dos pacientes e familiares diante deste cenário.
“Está sendo um período bastante singular e desafiador para o setor. Desde o princípio, seguimos todas as orientações dos órgãos, como vigilância sanitária, conselho de medicina e OMS, ao uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e quanto à diminuição de rotatividade de pessoas nos domicílios. Diversos pacientes ou responsáveis por estes, buscaram suspensão do tratamento por receio de contágio. O que nos surpreendeu positivamente foi o aumento da demanda para o uso da Atenção Domiciliar em situações pontuais ou mesmo em internações domiciliares como substituição do modelo hospitalocêntrico. Precisamos conscientizar de que podemos nos tratar fora dos hospitais, reforçando a segurança que a modalidade pode conferir”.
Assafim entende que a parceria tem sido decisiva para um novo cenário promissor.
“Os resultados atingidos com novas parcerias de médicos assistentes e familiares que não usavam a Atenção Domiciliar como ponta de solução foram tão positivos que nos aponta um novo cenário promissor e definitivamente quebrando um paradigma. Com certeza, vamos continuar focados para que este modelo permaneça após a pandemia”.
E destaca o papel da telemedicina durante e após a pandemia.
“Somos a favor da telemedicina, pois acreditamos que a tecnologia, aliada à medicina, trouxe durante a COVID-19 e trará inúmeros ganhos à população com processos ágeis, resolutividade e sem esquecer a segurança de dados, podendo evitar idas desnecessárias às emergências hospitalares. Na Atenção Domiciliar penso que o futuro aponta para um modelo misto de visitas presenciais intercaladas com a telemedicina”.
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