Os riscos da utilização de softwares piratas
O fim da década de 90 no Brasil teve como marca a popularização dos computadores portáteis.
Virou sonho de consumo das famílias possuírem esta máquina, para as mais diferentes atividades.
A internet começava a ganhar corpo, e os estudantes viam na rede de computadores a possibilidade de potencializar os estudos e os trabalhos.
O mesmo fenômeno ocorreu com os adultos, que tinham acesso às mais diferentes ferramentas para facilitar o cotidiano e dar mais profissionalismo ao trabalho e às pesquisas pessoais.
A indústria de software.com.br crescia em grande escala, assim como a pirataria.
Pirataria sempre foi crime.
Mas no início da popularização dos computadores no país, o controle não era tão efetivo como agora.
O que não mudou, de lá para cá, foi o risco de usar software pirata.
Aliás, podemos dizer que piorou, em razão da exposição de dados dos computadores na grande rede.
A pirataria de software aumenta este risco, pois deixa o sistema vulnerável a vírus e outros malefícios. Vamos explicar:
Infecções e malwares
Geralmente o software licenciado recebe um número de registro para funcionar, chamado de serial. Existem aplicações na internet que geram estes códigos de forma criminosa, são os chamados crackers. Ir em busca de um crack já é um risco, pois está sempre hospedado em sites não confiáveis e podem vir acompanhados de vírus.
Ao acionar o registro do software, você pode estar colocando em risco a segurança do seu computador.
Páginas de phishing
Fazer o download de um software pirata é muito arriscado.
Assim como os crackers, os próprios programas estão hospedados em sites de origem questionável. Aproveitando da vulnerabilidade, há programadores mal intencionados que alteram o código fonte destes programas para torná-los instáveis..
Esta instabilidade também abre brecha para a contaminação do PC.
O software original é protegido e livre deste tipo de ação.
Redes de computadores
Um único software pode colocar uma rede corporativa em risco.
Como no nosso corpo, um vírus pode se alastrar de forma incontrolável, causando danos a arquivos e outros softwares.
Além disso, dados sigilosos, como senhas e até informações corporativas podem parar nas mãos erradas. Técnicos de TI devem ficar atentos contra estes riscos.
Software pirata é crime
Como os computadores cada vez mais conectados, as empresas desenvolvedoras conseguem hoje, com mais facilidade, descobrir o uso do software pirata.
E isso pode acarretar em uma série de transtornos, tanto para o usuário individual como, principalmente, para as empresas.
No Brasil mesmo há vários casos na Justiça de ganho favorável às empresas de software.
A Microsoft, a maior do setor, certa vez entrou na Justiça contra uma empresa de engenharia brasileira, que estava usando programas sem a devida licença.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) estipulou pagamento de indenização em dez vezes o valor de mercado de cada programa usado sem autorização.
O montante a ser pago chegou a R$ 134,5 milhões.
De acordo com o artigo 9 da li federal 9.610/98, o uso de programa de computador é autorizado em conformidade com um contrato de licença.
Pela lei, a multa prevista é de 20 salários mínimos para a empresa detentora do software, além de três mil vezes o valor de mercado em forma de reparação civil.
Pirataria não é o caminho
Ainda que possivelmente caros, os softwares não são inacessíveis.
É possível adquirir licenças para os mais diferentes programas com preço justo.
Sem contar que as desenvolvedoras de software investem, cada vez mais, em suporte técnico permanente para seus clientes.
O que torna a aquisição de uma licença de software atrativa.
No Brasil, os mais diferentes programas, para todas as áreas de atuação e conhecimento, através do computador, estão no software.com.br.
Além de referência, o site é garantia de segurança na aquisição dos programas originais.