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Tecnologia de ponta permite a descoberta da cidade Maia no México

por Plantão da Redação

Um grupo internacional de arqueólogos descobriu em Campeche, no leste do México, uma antiga cidade Maia que dominou uma vasta região há 1.400 anos, informou nesta terça-feira o mexicano Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH). A cidade “permaneceu oculta na selva” durante séculos, até ser descoberta há duas semanas por uma equipe de arqueólogos que a batizou de Chactún, o que significa ‘Pedra Vermelha’ ou ‘Pedra Grande’ em Maia, revelou o INAH.

A expedição foi financiada pela National Geographic Society e pelas empresas austríaca Villas e eslovena Ars longa.

A cidade Maia, situada entre as regiões de Rio Bec e Chenes, tem mais de 22 hectares e viveu seu esplendor entre os anos 600 e 900.

“É definitivamente um dos maiores sítios das Terras Baixas Centrais” da civilização Maia, disse Ivan Sprajc, arqueólogo do Centro de Pesquisas Científicas da Academia Eslovena de Ciências e Artes, que liderou a expedição.

“São as estelas e altares que melhor refletem o esplendor da cidade contemporânea de urbes Maias como Calakmul, Becán e El Palmar, destacou o INAH.

Inscrições em uma das estelas contam que o governante K’inich B’ahlam “cravou a Pedra Vermelha (ou Pedra Grande) no ano de 751”, o que levou os cientistas a chamar a cidade de Chactún.O sítio conta com numerosas estruturas de tipo piramidal, de até 23 metros de altura, assim como dois campos de jogo de pelota, pátios, praças, monumentos e residências.

A descoberta foi possível graças à análise de fotos aéreas de vestígios arquitetônicos, explicou Sprajc.

Segundo o arqueólogo, o achado pode esclarecer a relação entre as regiões de Rio Bec e Chenes, assim como seu vínculo com a dinastia Kaan estabelecida em Calakmul.

 

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